Dá para acreditar ou é furada? Autonomia dos carros elétricos é real?

Comprar um automóvel eletrificado é um dos maiores anseios de boa parte dos motoristas atualmente, mas junto a isso, vem a preocupação: será que autonomia dos carros elétricos é real?

Bem, antecipadamente, podemos dizer que a autonomia é variável, ou seja, o alcance total do carro vai depender de diversos fatores, e até mesmo do próprio motorista.

Que tal entender isso melhor? Acompanhe o Garagem360 e se informe!

A autonomia dos carros elétricos é real?

Sem muitas delongas, a melhor resposta para essa pergunta é: depende. Para te ajudar a entender isso melhor, o Garagem360 traz uma entrevista com o dr. Alexandre Damaceno, advogado especialista em direito do consumidor e carros elétricos.

De forma resumida, podemos deixar claro que:

  1. A autonomia de um carro elétrico varia de acordo com o ciclo de medição
  2. A autonomia de um carro elétrico pode variar de motorista para motorista, assim como da forma de uso do carro

Entretanto, esses dois pontos merecem uma explicação mais específica.

Em relação à variação de acordo com o ciclo, o que acontece é que os carros elétricos são vindos de fora, e até determinado momento, o Inmetro não possuía a devida regulamentação para esses automóveis.

Isso quer dizer que o padrão de medição era do país de fabricação do veículo. Dessa forma, as condições de testes eram diferentes, como as estradas, o clima e afins.

Porém, isso já mudou e os carros elétricos vendidos no Brasil devem seguir as regras do Inmetro e as marcas devem anunciar a autonomia de acordo com o PBEV, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, do órgão. 

Agora, quanto à forma de uso e de condução de cada motorista, os principais pontos que incidem nisso são o excesso de peso no carro, o uso de telas, ar-condicionado e coisas do tipo, a forma de aceleração e freio (se são leves ou brutas).

Foto: Freepik

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Como funciona a medição de autonomia do Inmetro para carro elétrico?

Atualmente, o Inmetro conta com duas etapas:

  1. Inferir o alcance nacionalmente
  2. Aplicar a autonomia final 30% a menos do que a inferida

De forma mais clara, o dr. Alexandre Damaceno explica:

“Se um veículo, por exemplo, tem uma autonomia aferida aqui no laboratório brasileiro de 100 km, aplica-se uma penalidade de 30%, e vai constar no manual e na etiqueta 70% do km de autonomia”

Isso porque, conforme o próprio exemplo do advogado, “dirigir em Minas Gerais é diferente de dirigir em São Paulo“. Assim, o objetivo é justamente entender qual o alcance real dos carros elétricos nas condições do Brasil. 

Se quiser saber mais, veja o vídeo completo:

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