Saiba a forma correta de migrar da gasolina comum para a aditivada

Que condutor nunca ficou naquela dúvida sobre qual o melhor tipo de combustível, como a gasolina, para utilizar em seu veículo? Bem, trata-se de um questionamento um tanto quanto comum, afinal, o combustível pode ser essencial para garantir mais benefícios e cuidados com o automóvel.

Ao falar sobre a gasolina, normalmente, o questionamento é o mesmo: qual vale mais a pena, a comum ou a aditivada? Para sanar de uma vez por todas a dúvida, o assessor de assuntos econômicos do Sindipostos-CE, Antônio José Costa, trouxe uma série de dicas e orientações para os condutores. Que tal conferir quais são elas?

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Gasolina comum vs aditivada: qual a diferença?

Aí vai uma situação extremamente recorrente entre boa parte dos motoristas: chegar no posto de abastecimento e ficar totalmente dúvida na hora de completar o tanque do veículo. Às vezes, a dúvida acaba fazendo com que o condutor opte pelo de sempre, no caso, a gasolina comum.

No entanto, entender as diferenças entre os dois tipos de gasolina pode ser a chave para optar pela aditivada, e é por isso que é necessário informar-se melhor sobre ambas, facilitando a escolhe e garantindo a melhor opção.

Basicamente, como o próprio nome indica, a gasolina comum não conta com aditivos especiais. Por outro lado, como o nome também sugere, a gasolina aditivada conta com alguns “extras” que podem ser vantajosos para o veículo, como:

  • a presença de detergentes e dispersantes que são úteis para a limpeza do motor
  • os componentes ajudam a evitar o acúmulo de substâncias nocivas 

É interessante destacar que essas substâncias podem comprometer o desempenho e até mesmo aumentar o consumo do automóvel.

Todo automóvel está apto à troca?

Apesar da troca da gasolina comum para a aditivada representar diversos benefícios para os automóveis, é preciso ter em mente que nem todo os veículos estão aptos para o ‘upgrade‘ de combustível, e isso requer uma grande atenção por parte do condutor.

Existem formas de fazer com que a troca seja totalmente segura, sem representar danos para o veículo. No entanto, antes de optar por isso, é preciso conferir o manual do veículo para saber se o fabricante menciona tal possibilidade.

Caso contrário, é melhor evitar e seguir utilizando a gasolina comum. Em caso de maiores dúvidas, pode ser interessante consultar um especialista sobre a possibilidade, como por exemplo, um mecânico.

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Saiba como garantir uma troca totalmente segura

De acordo com o especialista, após consultar o manual e/ou informar-se melhor sobre a possibilidade da troca, será hora de iniciar um processo gradativo para garantir que o veículo não passe por nenhum dano na hora da mudança de combustível.

“Ao fazer a migração da gasolina comum para a aditivada de forma consciente e seguindo as orientações do fabricante do veículo, os motoristas podem desfrutar dos benefícios a longo prazo, incluindo um motor mais limpo, eficiência aprimorada e uma experiência de condução mais suave”, informa Antônio José

Para que essa troca consciente seja possível, é valido seguir algumas dicas básicas do especialista. São elas:

  • sempre verificar a compatibilidade do automóvel, como dito
  • optar pela transição gradual, ou seja, caso o veículo tenha sido abastecido com a gasolina comum por muito tempo, é interessante começar misturando pequenas quantidades proporcionais
  • atentar-se às outras necessidades do veículo, como a troca de óleo, água e afins
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Especialista dá dicas adicionais

Além das orientações mencionadas anteriormente, ainda é importante observar algumas outras questões que podem aparecer a longo prazo. Isso porque realizar a troca de forma gradativa implicará uma maior atenção do condutor durante o período de “adaptação”, por assim dizer.

Para que isso seja possível, é indispensável notar as diferenças após as primeiras semanas da troca. É necessário atentar-se ao desempenho do motor, assim como à eficiência do combustível. Esses fatores trarão melhores resultados.

Além disso, a manutenção regular é essencial para o automóvel, incluindo a necessidade de verificar o sistema de ignição e, caso seja preciso, substituir os filtros. É preciso seguir as orientações do fabricante.

E se a troca for de gasolina para etanol?

Aqueles que desejam realizar a troca da gasolina para o etanol ainda precisam levar em conta outras condições. Primeiramente, é claro, é preciso consultar o manual do fabricante para verificar se o automóvel possui a característica flex.

Isto é, somente os veículos flex estão aptos à troca, caso contrário, os danos ao motor podem ser irreversíveis. Além disso, é importante ter em mente que cada fabricante pode garantir orientações específicas, como:

  • a necessidade de esvaziar o tanque antes da troca
  • a possibilidade de ‘misturar‘ os dois combustíveis, também de forma gradativa

Seguindo todas as orientações, a troca pode ser feita de forma ‘saudável’ e sem possíveis danos. Por fim, aí vai uma dica: essa troca só é realmente interessante se o etanol estiver com o preço máximo de 70% em relação à gasolina.

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