Van elétrica da Ford já vendeu 300 unidades: será um bom negócio?

A E-Transit, van elétrica da Ford finalmente chegou ao Brasil. Com 300 unidades já vendidas, as primeiras entregas estão programadas para este mês. Mas será que essa é a escolha certa para o seu negócio? 

Para te ajudar a decidir, o Garagem360 vai analisar os principais pontos da E-Transit. Acompanhe!

Ford E- Transit vende 300 unidades - Vale a pena investir na van elétrica da Ford? Foto: Divulgação
Ford E- Transit vende 300 unidades – Vale a pena investir na van elétrica da Ford? Foto: Divulgação

Vale a pena investir na van elétrica da Ford?

Depende da infraestrutrura e recursos que a empresa possui. A princípio, a E-Transit está disponível nas versões furgão e chassi-cabine para atender as diferentes demandas do cliente comercial.

Todas equipadas com motor de 269 cv (198 kW) e torque de 43,8 kgfm, tração traseira e bateria de lítio com capacidade de 68 kWh, o que oferece uma autonomia de 317 km (padrão WLTP).

O carregamento pode ser feito com conector de tipo 2, em 34 minutos com corrente contínua (115 kW) ou em até 8 horas em corrente alternada (11,5 kW).

Com essas configurações, a van oferece boa autonomia e força para encarar os desafios de logística nos centros urbanos.  

“A E-Transit é líder de mercado na Europa e nos Estados Unidos, onde já vendeu mais de 30.000 unidades. Ela tem características únicas de desempenho e tecnologia. Além disso, a Ford Pro dá total apoio ao cliente da E-Transit para que ele tenha máxima produtividade e retorno financeiro na transição para a eletrificação da sua frota”, diz Guillermo Lastra, diretor de Veículos Comerciais da Ford América do Sul.

Na América do Sul, a Ford realizou uma série de testes que contou com a participação de 10 grandes empresas do setor logístico/ e-commerce. Foram mais de 60 mil km rodados com 11 veículos no Brasil, Chile e Argentina. 

Ford E - Transit - Foto: Divulgação
Ford E – Transit – Foto: Divulgação

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Vantagens

  • Sustentabilidade – a E-Transit totalmente elétrica gera zero emissões de poluentes durante sua operação, contribuindo para a redução do impacto ambiental dos negócios. 
  • Economia – os custos de manutenção e combustível de um veículo convencional são excessivamente maiores do que se comparado ao elétrico. Isso pode ajudar na conta, uma vez que os elétricos costumam ser mais caros em relação aos modelos a combustão. 

De acordo com a Ford, o custo operacional da E-Transit chega a ser 40% menor do que um veículo do mesmo porte à combustão. Além disso, em alguns estados, não há pagamento de IPVA.

  • Autonomia – Com autonomia de até 350 km, a E-Transit se torna o veículo ideal para atender às principais demandas das rotas urbanas. Além disso, a recarga rápida aumenta sua autonomia. 
  • Tecnologia – a E-Transit também vem com várias tecnologias avançadas, como:
  1. assistente de frenagem autônoma
  2. assistente de permanência em faixa
  3. câmera 360º 
  4. monitoramento de ponto cego
  5. monitoramento de pressão dos pneus
  6. freio de estacionamento eletrônico
  7. conectividade sem custo 
  8. controle eletrônico de estabilidade.
  • Maior capacidade volumétrica – a E-transit é capaz de transportar até 15,1 m3 versão furgão e 21 m3 e 1.938 kg de carga na versão chassi. As outras vans elétricas comportam apenas 6 m3. 
Ford E - Transit - Foto: Divulgação
Ford E – Transit – Foto: Divulgação

 

Desvantagens

  • Preço – o preço ainda é a maior desvantagem da van. A versão mais barata sai por R$ 542.000.
  • Infraestrutura de recarga – o Brasil ainda conta com uma estrutura de recarga carente, o que vai demandar mais custo para a instalação de pontos de recarga próprios, o que pode inviabilizar a operação em um primeiro momento. 
  • Tempo de recarga – a recarga completa da bateria da E-Transit pode levar até 8 horas. Isso pode ser um entrave para as empresas que precisam usar a van todo o dia. 

Em geral, a Ford E-Transit é uma excelente opção. Moderna, eficiente do ponto de vista energético, econômica e sustentável. Porém, é importante considerar o preço elevado, a infraestrutura de recarga limitado e o tempo de recarga antes de tomar a decisão. 

 

Robson QuirinoSou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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