Proteja quem você AMA! Uso incorreto da cadeirinha no carro pode gerar danos CATASTRÓFICOS

As férias escolares estão chegando e muitos pais vão para a estrada com os seus filhos. Depois de fazer a revisão do automóvel, é muito importante entender um pouco sobre a forma correta de usar a cadeirinha no carro.

Saiba evitar o uso incorreto da cadeirinha no carro e garantir a segurança das crianças

Proteja que você AMA! Uso incorreto da cadeirinha no carro pode gerar danos CATASTRÓFICOS
Assento de elevação é obrigatório para crianças de 4 a 10 (Foto: Fabio Pozzebon/Agência Brasil)

Além de ser necessário para evitar multas, é a forma de garantir a segurança delas, principalmente, pois o uso incorreto da cadeirinha e dos outros equipamento pode ser catastrófico.

Para entender mais sobre manter as crianças em segurança dentro do carro, os especialistas da ALD Automotive LeasePlan – empresa de mobilidade sustentável que oferece serviços de locação, terceirização e gerenciamento de frotas –  fazem importantes alertas e dão dicas sobre o uso dos equipamentos.

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Desde 2015, há regras sobre a fixação da cadeirinha infantil – item indispensável para quem tem crianças com menos de quatro anos.

Essas normas estipulam que o Isofix ou Latch são obrigatórios para todos os veículos em território nacional – ambos os nomes se referem a sistemas para fixar a cadeirinha da criança, sendo mais seguros do que travar assento infantil apenas com o cinto de segurança.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) indica, também, a obrigatoriedade de alguns equipamentos, cujo uso varia de acordo com a idade da criança:

  • Bebê conforto (também chamado de assento conversível) – crianças de até um ano de idade e até 13 kg, posicionado no sentido contrário ao painel do veículo até a criança completar 1 ano de idade.
  • Cadeirinha: crianças de 1 a 4 anos de idade, que tenham entre 9 e 18 kg, posicionada de frente para o painel do veículo.
  • Assento de elevação: crianças de 4 a 10 anos de idade que não tenham atingido 1,45 m de altura, com peso entre 15 e 36 kg, sempre conectado ao cinto de três pontos.
  • Banco traseiro e dianteiro somente com o cinto de segurança: crianças com mais de 10 anos de idade e/ou estatura superior a 1,45 m.

Saiba por que o bebê conforto precisa estar de costas para o banco dianteiro

Proteja que você AMA! Uso incorreto da cadeirinha no carro pode gerar danos CATASTRÓFICOS
Bebê conforto deve sempre ser posicionado de costas para a frente do caroo (Foto: Shutterstock)

De acordo com a Academia Americana de Pediatria, crianças de até dois anos têm 75% menos chance de sofrer lesões graves ou fatais num acidente se estiverem de costas para a dianteira do automóvel.

Além disso, os bebês têm cinco vezes menos pressão no pescoço se estiverem de costas em uma batida.

É importante estar atento a isso, pois se a criança for posicionada de outra forma, em uma batida violenta a cabeça e o pescoço da criança são lançados para a frente, o que pode causar um trauma grave.

Crianças não podem ser levadas no colo

Uma regra essencial no transporte de crianças é, de nenhuma forma, levá-las no colo. Desde que saem da maternidade, os bebês precisam ficar seguros no bebê conforto. Em caso de acidentes, se a criança estiver no colo, ela pode se ferir com muita gravidade, já que os braços não oferecem proteção alguma.

Quando precisar amamentar ou até acalmar o bebê, pare o carro em um local seguro antes de soltar a criança da cadeirinha.

Não carregue objetos soltos

Em viagens de férias – ainda mais com crianças – é normal ter bastante bagagem. Mas para garantir a segurança de todos, é essencial alocar corretamente cada item. Para isso, use o porta-malas. É importante lembrar que, em caso de impactos ou de acidentes, os objetos soltos – até mesmo brinquedos –podem se tornar um perigo para os passageiros do veículo.

Seguindo essas dicas de segurança, a viagem em família transcorrerá em segurança. Mas não esqueça de, antes de cair na estrada, fazer uma correta revisão no veículo.

Paulo Silveira Lima
Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.
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