Com a chegada do BYD Dolphin, o mercado brasileiro se abriu para uma nova fase da eletrificação brasileira. Outros modelos, como o Jac E-JS1, Chery iCar e Peugeot e-208 ficaram mais baratos em resposta à boa receptividade do hatch elétrico. Agora (com exceção do 208 elétrico), estão com preços iguais aos de SUVs completões. Mas qual vale a pena?
Hatch elétrico ou SUV completão?
O BYD Dolphin chegou recentemente ao mercado nacional. O hatch elétrico é equipado com motor de 95 cv e 18,3 kgfm. De acordo com a marca, atinge uma velocidade máxima de 150 km/h. Além disso, a bateria de 44.9kWh permite rodar, no mínimo, 291 quilômetros.
Por menos de R$ 150 do BYD Dolphin é possível comprar a versão highline do VW Nivus, atualmente custando R$ 145.890. E não dá para colocar defeito nessa versão, que conta com motor TSI de 128 cv e transmissão automática de 6 velocidades com função Tiptronic.
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Além disso, o SUV conta com Controle adaptativo de velocidade e distância, frenagem autônoma de emergência, Assistente para partida em subidas, ar condicionado Climatronic, Controle eletrônico de estabilidade (ESC) e Controle de tração (ASR), etc.
Você também pode comprar o Chevrolet Tracker Premier por R$ 147 mil. O modelo é equipado com motor 1.2 e transmissão automática de 6 marchas. Entre seus diferenciais estão o assistente de partida de rampa, frenagem automática de emergência, assistência na reparação veicular, acionamento remoto do motor e muito mais.
Outro SUV é o Kicks Exclusive CVT + Pack Tech por R$ 148.790. Esse é realmente exclusivo, com abertura e fechamento das portas e vidros por controle remoto, acabamento premium dos bancos, Chave inteligente presencial (I-Key), controle do computador de bordo no volante, bem como o controle de áudio e telefone no volante, controle do piloto automático no volante, etc.
Se puder pagar um pouco mais, pode levar o VW T-Cross Comfortline 200 TSI por R$ 154.990. O modelo é equipado com transmissão automática de 6 velocidades, Controle adaptativo de velocidade e distância, frenagem autônoma de emergência, Assistente para partida em subidas, entre outros itens.
Afinal, qual escolher?
A princípio, se levar em consideração apenas a questão do combustível, os elétricos ganham. Mas há uma série de fatores que ainda pesam para os carros a combustão.
Em primeiro lugar há o fato de nem todas as cidades ter estrutura. Por exemplo, nem todo lugar possui pontos de recarga. Além disso, apesar das montadoras oferecerem assistência para manutenções, ainda é difícil encontrar mecânicos que atendam os eletrificados.
Por fim, se levarmos apenas em questão os exemplos apresentados de SUV e elétricos, os SUVs são maiores, mais confortáveis e carregam alguns itens de série que os eletrificados ficam devendo.
Aí entram as necessidades individuais do consumidor. Levar um automóvel maior, com mais recursos ou um elétrico menor, mas sem a cobrança maior para o combustível?