Com um preço de R$ 725 milhões, uma das duas unidades do Mercedes 300 SLR Uhlenhaut 1956, foi vendida em um leilão exclusivo para dez colecionadores, e se tornou o carro mais caro do mundo, veja os detalhes do veículo.
Carro mais caro do mundo: uma das unidades do Mercedes 300 SLR Uhlenhaut 1956 teria sido vendida por R$ 725 milhões
É certo que no atual mercado automotivo há veículos para todos os gostos e bolsos. De compactos e econômicos aos esportivos e exclusivos, os carros ainda são o item de desejo de muita gente.
Porém, alguns modelos vão além de tudo isso, e representam parte da história do segmento. Só que para ser dono de um desses exemplares históricos, o valor investido deve ser bem superior.
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Dessa forma, fica a pergunta: o que você faria se tivesse R$ 725 milhões disponíveis na conta?
Esse é o preço que um colecionador pagou por uma das duas únicas unidades do Mercedes 300 SLR Uhlenhaut 1956.
O modelo foi leiloado no início do mês, em um evento que aconteceu dentro do museu da montadora, em Stuttgart, na Alemanha, exclusivo para dez colecionadores. As informações são do portal britânico Hagerty UK.
De acordo com o portal, o veículo foi vendido por US$ 142 milhões, o que representa R$ 725.889.800, em conversão direta.
Mesmo após as informações divulgadas, a Mercedes não se pronunciou sobre a veracidade do fato.
Após a venda, o veículo se tornou o carro mais caro do mundo, o que desbancou o Ferrari 250 GTO, que foi vendido por 70 milhões de euros (R$ 374 milhões), em 2018.
Ainda de acordo com informações do portal, o novo comprador, bem como todos os participantes do leilão tiveram que cumprir algumas exigências da marca após a compra do veículo.
Entre as obrigações está preservar o veículo de todas as formas. Além disso, o novo dono teve que garantir que não revenderia o modelo com intenções de lucro.
Conheça o Mercedes 300 SRL Uhlenhaut 1956
O veículo é sinônimo de exclusividade, com apenas duas unidades produzidas. Embaixo do capô, ele conta com um motor 3.0 litros de oito cilindros, que gera até 310 cv de potência. A velocidade máxima atingida é de 290 km/h.
O modelo em questão foi produzido para participar de corridas. No entanto, após a saída da montadora do automobilismo, ainda em 1955, após um acidente nas 24 Horas de Le Mans, na França, que envolveu um dos carros da marca e que ocasionou a morte de 83 pessoas que estavam nas arquibancadas, as duas unidades produzidas para a corrida foram aposentadas.
Além disso, o modelo recebe o nome de Uhlenhaut como homenagem ao chefe do departamento de testes da empresa, na época, Rudolf Uhlenhaut.
Após a saída da marca das corridas, os veículos ficaram sob os cuidados da montadora, e até então, eram considerados um dos veículos mais valiosos do mundo.