Veja dicas para evitar furtos dos acessórios do seu carro

Há alguns anos, o furto de peças de veículos tem crescido. Itens como pneus, faróis e lanternas estão sendo os preferidos pelos criminosos, principalmente pela facilidade de transportá-los e de roubá-los.

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Diretor de Sinistros da seguradora Youse, Arthur de Carvalho explica que esse tipo de ocorrência é comum em automóveis. “São furtos parciais, já que é levado algum acessório ou peça, mas sem que o veículo seja removido junto. Não é uma quantidade muito alta de casos, mas é frequente. Todo mês tem algum sinistro relacionado a esse tipo de acontecimento.”

Fáceis de transportar e, principalmente, de serem vendidos, equipamentos como rodas, estepes, aparelhos de som e alto-falantes são os preferidos dos meliantes. “Esses furtos acontecem até em estacionamentos de shoppings e aeroportos. É tudo muito rápido. Há quadrilhas bem estruturadas e que atuam para levar as quadro rodas e o estepe, conseguindo vendê-los rapidamente depois”, afirma Arthur.

Como evitar furtos de acessórios dos carros

Para o diretor da Youse, a melhor forma de se evitar esses prejuízos é investir em prevenção. Como os criminosos procuram ser rápidos, eles podem desistir caso notem que há uma dificuldade extra e que não estava prevista.

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Alguns acessórios, como parafusos antifurto e películas antivandalismo, ajudam a dificultar a vida dos meliantes e podem ser úteis para evitar os furtos. “O bom e velho alarme é outro aliado. Muitas vezes o prejuízo é só o vidro quebrado ou a porta entortada. No geral, eles funcionam bem e inibem um pouco”, comenta Arthur.

Mercado paralelo

Além dos acessórios, outra forma de prevenção é justamente não alimentar o comércio paralelo. “Não haveria mercado negro se os produtos furtados não fossem comprados. Muitas pessoas procuram essas peças usadas por conta do preço menor e, com isso, acabam colaborando com os criminosos”, diz Arthur.

Cobertura do seguro

Caso o furto aconteça, o prejuízo pode ser minimizado se o carro tiver seguro. O diretor da Youse explica que esses sinistros podem ser protegidos pela apólice. “O que acontece, se houver cobertura, é que ela está inclusa na franquia de colisão. Se o cliente contratou um seguro que tem a cobertura compreensiva, e que dentro dela sempre tem a de colisão, vai ter cobertura para este tipo de furto e danos ocasionados, como a quebra de um vidro.”

Entretanto, se a seguradora for acionada, o cliente acaba perdendo alguma classe de bônus. Com isso, na hora de renovar a apólice, o valor pode ficar mais alto.

Há também seguros específicos para determinados acessórios e que podem ser contratados pelo cliente, como para itens que não são de série e foram colocados em lojas de acessórios, como aparelhos de som e centrais multimídia.

Se o veículo não tiver seguro, mas for furtado dentro de um estacionamento que tenha, os custos do reparo podem ser arcados pela seguradora do local. Segundo o Procon, o Código de Defesa ao Consumidor garante que o estabelecimento é responsável pelo reparo de danos ou quaisquer outros prejuízos enquanto o veículo estiver sob sua responsabilidade.

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Leo Alves
Leo AlvesJornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.
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