Testamos: equipamentos e conforto são os destaques do Honda Fit EX

O Honda Fit EX é o segundo mais caro da gama do hatch/monovolume. Por R$ 78.300, o comprador leva o mesmo motor 1.5 de 116 cv dos demais modelos, a transmissão CVT, central multimídia de sete polegadas, quatro airbags e ar-condicionado digital e automático, entre outros equipamentos.

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Embora não tenha um preço baixo, essa configuração oferece uma boa lista de equipamentos e é R$ 5 mil mais em conta que o modelo EXL, o topo de linha. Para conhecer melhor o modelo, o Garagem360 testou o Fit EX durante alguns dias e, além da lista de itens de série, o carro agradou por conta de seu conforto e ergonomia.

Honda Fit EX: vida a bordo

Mesmo para um motorista de quase 1,90 m de altura, é fácil encontrar uma boa posição para dirigir. Largo e macio, o banco abraça bem o corpo. Ele não cansa mesmo com o anda e para da capital paulista. A direção leve e precisa, além da ergonomia dos comandos, são outros pontos que merecem destaque. O painel de instrumentos é grande e de fácil leitura, permitindo que o condutor tenha fácil acesso aos números de velocidade e rotação do motor.

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Honda Fit EX CVT

Motorização: 1,5l i-VTEC 16 válvulas 116 cv/115 cv a 6 mil RPM (etanol/gasolina)

Torque máximo líquido: 15,3 kgfm a 4.800 RPM/ 15,2 kgfm a 4.800 RPM (etanol/gasolina)

Transmissão: Automática CVT – simula até sete marchas por meio das borboletas

Dimensões: 4,09 m x 1,69 m x 1,53 m (comprimento x largura x altura)

Distância entre eixos: 2,53 m

Peso em ordem de marcha: 1.104 kg

Tanque de combustível: 45,7 L

Consumo: 9 km/l cidade/estrada com gasolina (pelo computador de bordo)

Porta-malas: 363 L

Preço: R$ 78.300

Pontos positivos: bom espaço interno, boa lista de equipamentos, versatilidade dos bancos

Pontos negativos: poderia ter os mesmos seis airbags do modelo mais completo, ronco alto do motor no modo S, preço alto

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E o bom espaço na cabine não é um mérito apenas para quem dirige o veículo. Outros três adultos viajam bem no Fit, com bom espaço para pernas e cabeça. Outro destaque do modelo é a versatilidade de seu interior, já que é possível configurar os bancos para transportar até uma bicicleta dentro do habitáculo do hatch.

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Desempenho

Andar forte não é o objetivo do Fit, mas ele também não decepciona. Seu motor é competente e encara os desafios urbanos sem dificuldades. A caixa CVT trabalha para que a rotação do propulsor sempre esteja na faixa ideal de funcionamento. Se precisar elevar os giros, basta colocá-la no modo S e realizar as trocas pelas borboletas atrás do volante. O único inconveniente é que o ronco do motor fica bem mais elevado nessa configuração, o que pode causar incômodos aos ocupantes.

Com gasolina, o consumo do modelo também foi agradável. Segundo o computador de bordo, ele fechou o teste com 9 km/l de média, rodando a maior parte do tempo na cidade.

Vale a compra?

A versão EX não é barata, mas compensa com bons itens de série. Por ter boa parte dos equipamentos da versão mais completa, este modelo tem uma boa relação custo-benefício. Com cinco anos de estrada, esta geração do Fit já caminha para o seu fim e ciclo, mas ainda tem lenha para queimar e continua sendo um forte concorrente entre os carros familiares.

 

Leo Alves
Leo AlvesJornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.
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