Testamos: Honda Civic EX tem boa lista de equipamentos e dirigibilidade acertada por R$ 100 mil

Há cerca de 10 anos, quando a Volkswagen reestilizou o Golf de quarta geração no Brasil, a campanha publicitária enfatizava o prazer ao dirigir do modelo.

Há cerca de 10 anos, quando a Volkswagen reestilizou o Golf de quarta geração no Brasil, a campanha publicitária enfatizava o prazer ao dirigir do modelo. Hoje, se o Honda Civic ganhasse um comercial que ressaltasse essa característica, também seria uma ótima forma de mostrar o que o sedã tem de melhor. Esse foi um dos destaques do modelo EX que foi testado durante uma semana pelo Garagem360.

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Não que seja só esse destaque, mas guiar o três volumes em uma estrada sinuosa mostra o quanto que um bom acerto de suspensão é importante. A versão Touring, mais cara da linha, tem o motor turbo de 1,5l como referência. Já o Sport, de entrada, é um deleite para os puristas, já que é um dos últimos sedãs médios a ter câmbio manual.

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O EX, por sua vez, utiliza o mesmo motor que a versão mais básica, o 2,0l de 155 cv, mas só pode ser comprado com o câmbio automático CVT. Mesmo não sendo tão divertido de guiar quanto o EX, a transmissão não compromete e casa bem com o conjunto. Mas é nas curvas que o Civic mostra sua vocação. De tempos em tempos todo motorista deveria guiar um carro competente assim em caminhos sinuosos para lembrar como dirigir é bom, mesmo em um carro automático.

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Honda Civic EX

Motorização: 2,0l i-VTEC 16 válvulas 155 cv/150 cv (etanol/gasolina) FlexOne

Torque máximo líquido: 19,5 kgfm/19,3 kgfm (etanol/gasolina)

Transmissão: Automático CVT

Dimensões: 4,63 m x 1,79 m x 1,43 m (comprimento x largura x altura)

Distância entre eixos: 2,70 m

Tanque de combustível: 56 L

Consumo médio: 6,9 km/l na cidade com etanol (pelo computador de bordo)

Porta-malas: 519 L

Peso em ordem de marcha: 1.290 kg

Preço: R$ 99.990

Pontos positivos: Dirigibilidade exemplar, amplo espaço interno e bom acabamento interno

Pontos negativos: Ausência do sensor de estacionamento, poderia ser mais econômico

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O três volumes médio se mantém na mão o tempo todo. Não é preciso grandes velocidades para perceber sua dinâmica acertada. Os méritos são da suspensão independente nas quatro rodas – multilink na traseira, além de ser um veículo baixo e com centro de gravidade menor que o de um SUV, por exemplo.

Vida a bordo

Comparado ao Sport, esse modelo leva vantagem em alguns equipamentos. Os bancos em couro e o acendimento automático dos faróis são dois exemplos. Na linha 2018, os mostradores de combustível e de temperatura passaram a ser na cor vermelha. É uma mudança simples, mas que melhorou consideravelmente a leitura das informações. Além disso, deixou o painel de instrumentos com visual mais esportivo.

O acabamento interno também segue com um dos destaques, assim como a posição de dirigir. A visibilidade é boa, mas a câmera de ré na traseira facilita a vida na hora de manobrar.

Mercado

Embora seja o vice-líder entre os sedãs médios, o Civic vê o Toyota Corolla liderar com folga o segmento. Porém, o Honda tem seus méritos e, além da boa dirigibilidade, oferece uma boa oferta de equipamentos. Há até uma central multimídia de sete polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay.

Seu preço está dentro da realidade atual do mercado brasileiro, já que foi-se o tempo que um três volumes médio intermediário ficava na casa dos R$ 70 mil. Pelo que oferece, o sedã é sim uma boa opção e que sempre deve ser considerada. O motor 2,0l pode não ser tão eficiente e potente quanto o 1,5l turbo da versão mais completa. Mesmo assim é um bom propulsor e que já é bem conhecido no mercado.

Na galeria, confira o Honda Civic EX em detalhes.

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Leo Alves
Escrito por

Leo Alves

Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.

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