Sedã querido do brasileiro já não vende mais como antes. O que aconteceu? 

O sedã querido já vendeu mais de 10 mil unidades no amo, mas agora não chegou a 400 em seis meses. Veja os números.

Quem gosta de carros, possivelmente já fez ou respondeu essa pergunta sobre o sedã querido do brasileiro: qual você prefere? Honda Civic ou Toyota Corolla? Ocorre que, enquanto o modelo da Honda vendeu apenas 16 carros nos últimos três meses, o Corolla emplacou 3.812 unidades só em julho. 

Honda Civic

Honda Civic é o sedã querido do brasileiro que pouco vende. Foto: Divulgação

Honda Civic Sedã querido vende só 16 unidades em três meses

De acordo com a Fenabrave, desde o começo do ano, foram vendidas 324 unidades do Civic 0 km no país. Em maio foram 7 em maio, 5 em junho e 4 em julho. O que dá uma participação de mercado de apenas 1,11% no segmento de sedãs médios. 

O carro que era seu principal corrente anos atrás, o Corolla está vendendo muito bem e pouco sente a ameaça do Nissan Sentra, segundo colocado da categoria.

Até julho, o modelo da Toyota emplacou 23.664 unidades, o que lhe rende 81,26% do mercado de sedãs. Já o Versa, com 2.228 unidades vendidas, leva 7,65% do mercado. 

Mas nem sempre foi assim. Em 2021, por exemplo, em julho o Civic já tinha 10.538 emplacamentos. Perdia para o Corolla com 23821, no entanto sua participação era de 24,48%, o que tornava a disputa da categoria um pouco mais acirrada. 

Porque tão poucas vendas?

Um dos motivos é a falta de estoque. Isso porque o modelo não é mais produzido no Brasil e tem que vir importado da Tailândia, mas só em pequenos lotes. 

Outro ponto que pode dificultar as vendas é o preço. Enquanto o Civic é vendido a R$ 244.900, o Corolla custa a partir de R$ 148.900. E se for comprar a versão híbrida, com motor 1.8 que mais se aproxima do concorrente, o preço sobe um pouco: R$ 183.790. 

Honda Civic

Por R$ 249 mil, você leva um Honda Civic para casa (se encontrar). Foto: Divulgação

E o Civic tem respeito. A atual 11ª geração veio totalmente renovada em relação a geração que era produzida no Brasil. 

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O destaque fica por conta do sistema propulsor que conta com um motor a combustão 2.0 auxiliado por outros dois elétricos. O primeiro funciona como um gerador que transforma a energia de frenagem e aceleração em elétrica, enquanto o segundo direciona essa energia para as rodas. 

O motor a combustão consegue gerar 184 cv de potência e 32,1 kgfm de torque mais 143 cv e torque de 19,1 kgfm do propulsor elétrico. A princípio não se soma essas potências. 

Além disso, a Honda não divulga os números da potência combinada. Apenas que o sistema é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos e tem velocidade máxima de 180 km/h. De acordo com o Inmetro, o consumo urbano é de 18,3 km/litro, enquanto na estrada é de 15,9 km/l.

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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