O que era para ser apenas um pequeno período acabou se transformando em um grande problema. A Renault anunciou na última sexta-feira (06/08) que terá que prorrogar a volta das atividades de sua fábrica de veículos de passeio para o próximo dia 28. O motivo? A crise dos semicondutores.
Renault continuará com produção paralisação por falta de chips
Esta crise chegou para abalar mesmo as estruturas. A Renault se junta a outras marcas (como Chevrolet, Fiat e Hyundai) que tiveram problemas ou ainda estão sofrendo com a falta do componente. Na unidade de produção Curitiba Veículos de Passeio (CVP), os funcionários tinham ganhado férias coletivas até o dia 11/08. Consequentimente, voltariam ao trabalho no dia seguinte.
Entretanto, uma nova data acabou sendo marca pela montadora francesa. A suspensão será até o dia 27. Se tudo der certo, a volta da produção será no dia 28/08. Na unidade CVP, são feitos:
- Kwid
- Duster
- novo Captur
- Logan
- Sandero
Além disso, outra linha de montagem importante localizada no Complexo Ayrton Senna é a do furgão Master. Ela é chamada de Curitiba Veículos Utilitários (CVU). Ambas são localizada em São José dos Pinhais-PR. Por lá, a paralisação durou cinco dia apenas. A Renault não se pronunciou se ele passará por uma nova suspensão ou não.
Ainda não tem como saber como isso irá afetar na hora das vendas. E estamos falando da montadora que teve um bom volume de veículos comercializados. De acordo com a Fenabrave, foram vendidos 82.009 carros até o fim de julho (contando automóveis de passeio e comerciais leves). Sendo que está na frente de suas rívais francesas, por exemplo.
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Ela não está sozinha. A falta de semicondutores obrigou duas fábricas a frearem suas produções. A Chevrolet, por exemplo, está com suas duas plantas (Gravataí-RS e São Caetano do Sul-SP) paradas. No caso da fábrica gaúcha, sua volta está marcada para segunda-feira que vem (16/08). Três dias depois da fábrica da Fiat, localizada em Betim-MG, voltar a funcionar. Os funcionários da montadora italiana estão de férias coletivas desde a última semana.
Mercado vai sendo afetado também
Segundo a Anfavea, houve uma queda na produção de veículos no mês de julho. Foram apenas apenas 163,6 mil veículos. Isso representa uma queda de 2% com relação ao mês de junho. Segundo a entidade, este foi o pior mês de julho desde 2003. Já os licenciamentos tiveram a pior média dos últimos 12 meses.
