Qual o carro do filme “Ainda Estou Aqui”? Veja o carro que Fernanda Torres dirigiu

Qual o carro do filme "Ainda Estou Aqui"? Veja o carro que Fernanda Torres dirigiu no filme e um pouco de sua história no Brasil.

O Filme “Ainda Estou Aqui” não apenas emocionou com sua história, mas também transporta quem assiste para uma época através de seus detalhes. Um deles, o carro icônico que Fernanda Torre dirige.

Qual o carro do Filme “Ainda Estou Aqui” que Fernanda Torres dirige?

O protagonista de quatro rodas é um Opel Kadett L 1968 cupê. O modelo que se destaca pela elegância foi guiado por Eunice Paiva, personagem protagonizada por Fernanda Torres. 

Na história real, o Kadett foi o carro utilizado por Rubens Paiva durante o final da década e começo da década de 70 antes do deputado desaparecer. 

Veja um trecho do livro de Marcelo Rubens Paiva que deu origem ao filme:

“Ele colocou um relógio no pulso, umas cadernetas no bolso. Foi com dois agentes dirigindo o Opel da minha mãe. Quatro sujeitos ficaram em casa […]. Minha irmã Eliana chegou da praia e estranhou a casa toda fechada” — Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva.

Qual o carro do Filme “Ainda Estou Aqui” que Fernanda Torres dirige? Foto: Sony Pictures/ Reprodução
Qual o carro do Filme “Ainda Estou Aqui” que Fernanda Torres dirige? Foto: Sony Pictures/ Reprodução

A escolha do cupê não foi por acaso. Ele proporciona um toque a mais de imersão e realismo à obra, de modo a transportar o espectador para a época em que a história se passa. 

Podemos até dizer que o carro é um personagem a mais, que completa a narrativa e emociona o público. 

O Opel Kadett

Para não dar mais “spoilers” do filme, vamos parar por aqui e falar só do Opel Kadett. 

O cupê foi o antecessor do Chvette e do Kadett que se popularizou nas décadas seguintes. Ele se destaca pelo visual elegante, ampla área envidraçada e o espaço interno para quatro pessoas. 

Opell Kadett - Foto: Reprodução/ Internet
Opell Kadett – Foto: Reprodução/ Internet

O Kadett do filme, é equipado com o motor 1.1 de quatro cilindros, capaz de desenvolver 60 cv de potência. 

Essa geração foi importada com motorização de 1.1 a 1.9, sendo as mais comuns com motorização 1.1 e 1.2. A geração seguinte chegou em 1973, mas com o nome de Chevette para concorrer com o Fusca e chegou a ser o carro mais barato do Brasil. 

A geração mais recente do Kadett só chegou em 1989 como um cupê posicionado acima do Chevette, com motor 1.8 ou 2.0 de 95 cv e 110 cv, respectivamente. No Brasil, foi descontinuado em 1998 para dar lugar ao Astra.

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Leia também:  Kadetti, Gol e outros. Veja os carros lançados em 1989.

 

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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