Preços ainda populares ou já acabou? Veja o valor para levar os carros da VW para casa

Confira como está o preço dos principais carros da VW agora em julho, após o fim dos descontos dos carros populares.

VW Polo
o VW Polo foi um dos carros populares com descontos que tiveram o preço reajustado após fim do programa. Foto: Divulgação

Carros populares com descontos acabaram?

A Volkswagen já reajustou os preços dos seus carros. O reajuste inclui o VW Polo, que chegou a ser o carro mais vendido do mês de junho (superando inclusive a Fiat Strada). De acordo com a Fenabrave, o hatch vendeu  9.949 unidades no mês, ante 9.004 unidades da picape.

Com o subsídio, a versão de entrada MPI teve um desconto total de 8,9%, passando de R$ 82.290 por R$ 74.990. Agora, de acordo com o site está custando R$ 84.690. Ou seja, ficou R$ 2.300 mais cara em relação ao preço antes do desconto.

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Além disso a versão TSI manual aumentou R$ 3.000, em relação ao preço de antes do desconto. Era R$ 95.990, passou para 89.990 e agora está R$ 98.990. 

O Virtus também ficou mais caro. A versão de entrada, a TSI manual, passou de R$ 98.890 para R$ 104.390, mesmo preço que era comercializado antes das reduções de preço.

O mesmo aconteceu com a versão automática. Com os descontos do carro popular ela chegou a custar R$ 110.890, porém, agora voltou a ser vendida por R$ 115.390.

Por fim, o T-Cross na versão Sense (única beneficiada pelo programa), era vendido por de R$ 116.550 e chegou a custar R$ 107.550 em junho. Porém, agora ele tem um preço de R$ 118.890, ou seja, R$ 2.340 a mais que o preço cobrado antes da MP do carro popular.

Carros de outras marcas também já passaram por reajuste

É o caso do Jeep Renegade, que antes do subsídio custava R$ 135 mil, chegou a R$ 115 mil e agora está vendido a R$ 119.990.

Renegade
Jeep Renegade recebeu um bom desconto do governo e da montadora. Foto: Divulgação

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Governo não vai estender programa

Oficialmente, o programa de benefícios para a compra do carro popular terminou na última sexta-feira, dia 7 de julho. A previsão inicial é que duraria quatro meses e seriam incluídas as locadores e grandes frotistas, mas não foi o que ocorreu.

Foi apenas um mês de descontos, no entanto os recursos se esgotaram antes do tempo. Até a última atualização, restavam R$ 50 milhões disponíveis, que foram consumidos pela Renault, Chevrolet, Hyundai e Toyota, que solicitaram mais incentivos.

No total, o governo disponibilizou R$ 650 milhões, teto do programa, já descontados os impostos.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), até o fim do programa, 125 mil carros foram vendidos. A princípio, foram oferecidos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, o que corresponde a uma redução entre 1,7% e 11,7% nos preços.

Além disso, as marcas, como foi o caso da Jeep, aumentaram ainda mais os descontos. O resultado foi uma procura acima da esperada e que levou ao término precoce.

Robson QuirinoSou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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