A Petrobras anunciou aumento no preço da gasolina vendida para as distribuidoras, válido a partir de quarta-feira (25). O valor médio de venda terá acréscimo de R$ 0,23 por litro, segundo a empresa. Veja os detalhes a seguir.
Petrobras aumenta preço da gasolina em 7,47%
A partir de amanhã (25), o preço da gasolina vai subir. A Petrobras anunciou aumento de 7,47% no valor do combustível vendido às distribuidoras. Com isso, o litro comercializado para os revendedores passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 – um aumento de R$ 0,23 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”, diz a nota da companhia de energia.
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O último reajuste de preço da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras havia sido em 7 de dezembro último, quando o valor teve redução de 6,1% (ou R$ 0,20 por litro), passando de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro.
Segundo a Petrobras, o aumento no preço da gasolina acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Preços nos postos e suspeita de cartel
Apesar do anúncio do reajuste, o valor final dos preços dos combustíveis é diferente e inclui não só o valor cobrado nas refinarias, mas também os custos com impostos e as margens de lucro de distribuidores e revendedores. Segundo a empresa, os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados.
Vale lembrar que, após a virada de ano, houve registros de aumentos nos preços dos combustíveis por postos de diversas partes do Brasil – mesmo com o novo governo estabelecendo a prorrogação da desoneração de impostos federais sobre os combustíveis.
O fato fez com que o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) cobrasse explicações dos donos de postos. Além disso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) iniciou investigação por possível formação de cartel no mercado de revenda de combustíveis em diferentes localidades brasileiras.