A deliberação nº 1.389/23 da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) trouxe uma redução de 14,25% na tarifa do gás natural veicular (GNV) para os postos de combustíveis paulistas. Com essa redução e a alíquota de PIS/Cofins se mantendo zerada, o uso do GNV se torna ainda mais vantajoso para o motorista, pois a economia em veículos leves pode chegar a até 50%, quando comparado ao uso da gasolina e do etanol.
Os cálculos são da Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado do Brasil, que atualizou suas tarifas na última sexta-feira (10).
Além da economia ao motorista, GNV oferece outras vantagens
A Comgás aponta as vantagens de se instalar o kit GNV. Além de ser mais econômico, o combustível é menos poluente que outros combustíveis fósseis e a manutenção do kit é bem simples – não conta com problemas comuns a outros combustíveis, como o ressecamento de mangueiras ou a necessidade de troca constante de velas.
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“A crescente necessidade de soluções que reduzam o impacto ambiental, além do rendimento, a economia, a fácil instalação e manutenção, e a alta disponibilidade com mais de 230 postos abastecidos pela Comgás, fazem do GNV uma excelente escolha para os gestores de frota, sejam elas próprias ou locadas, leves ou pesadas”, afirma Guilherme Santana Freitas, que chefia a área de GNV na Comgás.
Um aspecto importante que deve ser levado em consideração nos veículos de passeio é a eficiência e o rendimento do GNV, que rende o dobro do etanol. Se um automóvel que utiliza GNV consegue rodar em média 14 quilômetros por metro cúbico, na comparação com etanol ele percorre, em média, 7 km/l, enquanto com gasolina são 10 km/l. Já em caminhões a economia média pode chegar a 15%.
Para avaliar o custo nas frotas de veículos pesados, leva-se em conta que a quilometragem média de um caminhão movido a diesel gira em torno de 10 mil km por mês. “Considerando o rendimento do GNV e do diesel e os preços médios desses produtos nos postos pela ANP, a economia média do GNV chega a quase 15% por quilômetro rodado frente ao diesel”, pontua Freitas.
A economia pode ser ainda maior quando aplicada em projetos customizados. A Comgás tem atuado para incentivar a criação de garagens de abastecimento em transportadoras e indústrias, o que pode reduzir o custo do frete como um todo. Se uma empresa de logística consegue viabilizar a instalação de um posto próprio de abastecimento dentro de sua sede, a economia pode ficar entre 30% a 40% na comparação com o diesel vendido em postos convencionais.
Outra vantagem que se destaca no caso de frotas pesadas está relacionada ao meio ambiente. Além da redução de 20% a 25% na emissão dos gases do efeito estufa, a geração de poluentes locais e material particulado pode chegar a uma redução significativa acima de 90%. “Além disso, o gás natural veicular praticamente elimina a “fumaça preta” expelida pelos motores convencionais dos caminhões”, destaca o executivo da Comgás.
