Gasolina ou etanol? Como calcular combustível e saber qual pesa menos no bolso
Quem está pesando menos: gasolina ou etanol? Está é uma pergunta bastante comum. Veja aqui como fazer os cálculos corretos dos combustíveis.
Uma das preocupações atuais dos motoristas é o preço da gasolina. Isso porque a Petrobrás anunciou na última semana um novo reajuste. E uma grande dúvida vem daquelas pessoas que são proprietárias de veículos bicombustíveis. Quem está pesando menos: gasolina ou etanol? Veja aqui como fazer o cálculos corretos dos combustíveis.
Saiba como escolher o melhor combustível para seu carro (Foto: Pixabay.com)
Gasolina ou etanol? Qual vale mais a pena? Veja o cálculo que te ajudará a escolher
Os carros Flex, que podem ser abastecidos tanto com gasolina quanto etanol, estão presentes por aqui há um bom tempo. Até alguns veículos premium já possuíram versões assim. E um carro que usa dois combustíveis podem ser vantajoso por vários motivos. O fato de você poder escolher entre os dois combustíveis é um deles.
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E é justamente sobre esta escolha que falaremos hoje. É bastante comum chegar em um posto e fazer a pergunta; “Quem está valendo mais a pena: gasolina ou etanol?”. Para responder esta pergunta, você pode fazer duas contas bastante importantes. Uma delas é a regra dos 70%.
Esta conta pode mostrar se o litro do etanol está mais caro ou mais barato que 70% do preço da gasolina. No caso, você irá pegar o valor cobrado pelo litro da gasolina e multiplicar por 0,7. Depois é só comparar o resultado com o preço do etanol. Caso ele seja menor, a gasolina se torna uma opção mais vantajosa.
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Agora, se o resultado da conta for maior, o etanol é que acaba se tornando uma boa escolha. Você pode ainda descobrir quem vale mais pena pelo rendimento do carro. O primeiro passo é ver os números de consumo do seu veículo. Você pode dividir a quantidade de combustível no tanque e a quilometragem percorrida.
Esta conta precisa ser feita tanto o abastecimento com gasolina quanto com etanol. Depois, você irá dividir o valor do consumo usando etanol com o valor do consumo com gasolina. Depois disso, é só multiplicar este resultado com o preço da gasolina. Caso o valor seja menor que o preço cobrado pelo etanol, vá de gasolina.
O etanol está compensando?
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Esta conta é bastante importante. Ainda mais por conta dos recentes reajustes nos preços dos combustíveis. Na semana passada, a Petrobrás anunciou um reajuste nos preços dos combustíveis. No caso, o valor médio comprado pela gasolina cresceu 18,77%. Em alguns lugares, o preço deste combustível já passou dos R$ 8.
Já o preço do diesel aumentou 24,93%. A estatal disse em comunicado que “esses valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia. Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade.”
Vale ressaltar que os conflitos entre Rússia e Ucrânia fizeram com que o valor barril do petróleo internacional crescesse. O etanol não fica muito atrás. De acordo com um relatório recente da Ticket Log, o preço médio deste combustível cresceu 2,6%. O seu preço médio é de R$ 5,706.
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Mesmo com um preço médio menor que o da gasolina, ele pode não ser tão vantajoso assim. Isso porque o combustível vegetal pode ter um poder calorífico menor que a gasolina.
Além disso, de acordo com a economista da Coface, Patrícia Krause, em entrevista ao portal Elas Que Lucrem, quando preço de um aumenta quando o preço do outro tende a subir também. Falando no preço, o valor cobrado pelo etanol pode variar de acordo cotação internacional do açúcar. Veja abaixo o que Patrícia disse sobre isso
“O etanol vem da cana, cujo plantio tem uma parte direcionada à produção de açúcar e outra à do etanol. Então, o produtor vai comparar a cotação internacional desse produto e, se o preço para exportação estiver maior do que para a venda para o Brasil, ele poderá optar por vender para fora, tornando menor a oferta do insumo em território nacional”,
Com informações de Elas Que Lucrem
Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.
