Com carros elétricos: Governo avalia projeto para proibir novos carros a gasolina

Uma nova proposta visa proibir a produção de novos carros a gasolina, e, posteriormente, impedir até mesmo a circulação com esse tipo de automóvel.

Neste momento, o Governo avalia o projeto, e surgem diversas dúvidas daqueles que acompanham o assunto sobre o que realmente deverá acontecer.

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Foto: Freepik

Governo vai proibir novos carros a gasolina?

Calma! Ainda é muito cedo para dizer que, de fato, a proposta que proíbe esse tipo de automóvel entrará em vigor. No entanto, vale pontuar que há sim uma discussão sobre o assunto.

Tudo faz parte do PLS 304/2017, apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), que tem como foco proibir, a partir de 2030, a venda de novos veículos movidos a combustíveis fósseis.

A proposta foca justamente na questão da sustentabilidade, um dos pontos mais fortes que intensificam os incentivos para o uso de carros elétricos.

Entretanto, apesar disso, ainda existem grandes empecilhos para que uma mudança tão impactante assim entre em vigor, como por exemplo, o próprio valor desses automóveis.

Não vai mais vender carro a combustão?

Caso o PSL em questão seja aprovado, de fato, pode ser que a venda de carros a combustão seja impedida, mas não por agora.

De um modo geral, mesmo a aprovação, teoricamente, a vigência teria início no ano de 2030. Além disso, também haverá uma data para que esses automóveis sejam impedidos de circular.

Melhor dizendo, o mesmo projeto prevê que, a partir de 2024, torne-se proibido circular com qualquer tipo de automóvel movido a combustíveis fósseis.

A única exceção seria para os veículos que são movidos a biocombustíveis, como é o caso do etanol. Para aqueles a gasolina, a regra deverá ser totalmente válida.

Como está a tramitação?

Comissão do Meio Ambiente, CMA, adiou, no último dia 20, a votação do respectivo projeto de lei que prevê as alterações mencionadas.

Vale ressaltar que a Comissão do Meio Ambiente avalia o projeto de forma terminativa. Issos significa que, se aprovado, o texto segue diretamente para análise da Câmara dos Deputados.

Isto é, caso não haja nenhum recurso de Plenário ou qualquer outra situação capa de impedir que o texto seja encaminhado à Câmara.

Por fim, o autor do projeto menciona que outros países já adotam medidas semelhantes, e complementa:

“O Brasil não pode ficar à margem dessa discussão, já que a indústria automobilística aqui instalada tem todas as condições de produzir automóveis tão avançados quanto os usados no exterior”

As informações são da Agência Senado.

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