Carros elétricos e híbridos são seguros? Veja o que você precisa saber

Carros elétricos e híbridos são seguros? Especialista da e-Wolf esclarece pontos que você precisa saber.

Carros elétricos e híbridos são seguros? A transição para veículos elétricos começou. De acordo com a ABVe (Associação Brasileira de Veículo Elétrico), a frota brasileira atingiu a marca de 300 mil carros elétricos em circulação.  

Com mais veículos, é importante ter em mente que carregar um veículo eletrificado exige cuidados específicos para garantir a segurança de todos, assim como a longevidade da bateria. 

Carros elétricos e híbridos são seguros, desde que usados corretamente, inclusive na instalação dos pontos de recarga - Foto: e-Wolf
Carros elétricos e híbridos são seguros, desde que usados corretamente, inclusive na instalação dos pontos de recarga – Foto: e-Wolf

Carros elétricos e híbridos são seguros? 

Sim, todos os circuitos como bateria são isolados, reduzindo os riscos de acidentes durante o uso e recarga. No entanto, é preciso ter alguns cuidados com o seu veículo elétrico antes, durante e depois de carregar a bateria. 

Instalação segura

Thiago Castilha, especialista e diretor da E-Wolf, alerta para o perigo das “gambiarras” no carregamento. 

Uma infraestrutura segura vai além do carregador oferecido pela própria fabricante do veículo. A instalação deve ser feita por profissionais. Uma estação de recarga sem planejamento ou a instalação incorreta pode danificar a saúde da bateria e em casos extremos causar incêndios. 

“A instalação segue as normas necessárias, como ter quadros de proteção adequados ao carregador escolhido. Outro ponto importante é a escolha do equipamento de recarga, que deve ter certificações e ser de boa qualidade, pois tem relação direta com a preservação da vida útil da bateria”, ressalta. 

Atenção redobrada em condomínios

Pontos de recarga em condomínios é outra dúvida comum, sobretudo nas assembleias. Nesse sentido, a segurança, execução, monitoramento da recarga e pagamento em locais com vagas rotativas devem ser amplamente discutidas para evitar problemas futuros. 

“Nesse caso, uma solução viável é a utilização de um equipamento com sistema que emite cobrança individual. Há opções no mercado, inclusive, para condomínios que não comportam os carregadores mais simples (que já vem com o veículo), de modo que a carga seja balanceada e os moradores não enfrentem queda de força e outros problemas relacionados”, complementa. 

Perfil de uso no momento da recarga

A demanda por infraestrutura em residências e condomínios é uma realidade no país e segue o ritmo de crescimento da frota de eletrificados. Porém a oferta pública de recargas não acompanha.

Segundo Castilha, em 80% do uso dos veículos, os condutores vão carregar em casa e em 20% dessa jornada será na estrada ou em estabelecimentos comerciais. 

Estamos no caminho certo

No Brasil, 85% da matriz energética vem de fontes renováveis. Para nós, faz todo o sentido investir em veículos eletrificados para reduzir o impacto ambiental dos combustíveis fósseis.  

“A conta ambiental fecha e a contribuição para a redução de emissão de poluentes é considerável. Além disso, outro ponto a considerar é a saúde mental das pessoas, uma vez que é alta a redução de poluição sonora”, comenta.

O executivo destaca ainda a oferta abundante de energia limpa no país, assim como os investimentos em transmissão. O que falta ainda é um avanço substancial em infraestrutura, principalmente quando falamos de alta tensão.

Leia também: Carro elétrico carregado com energia solar pode revolucionar o setor

 

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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