BYD enfrenta dor de cabeça com impostos de importação no Brasil

BYD enfrenta desafios com impostos no Brasil enquanto fortalece estoques e investe em fábrica local para produção de carros elétricos.

BYD, uma das marcas mais populares do mercado atualmente, enfrenta, neste momento, uma grande dor de cabeça com os impostos de importação do Brasil.

De forma mais clara, enquanto a chinesa trabalha para formar estoque no país, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) traz à tona a defesa do aumento dos impostos para trazer esses veículos para cá.

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Entenda a nova dor de cabeça da BYD quanto aos impostos de importação no Brasil

Bem, conforme pontuado anteriormente, a situação atual da BYD no Brasil não é nada simples. A marca, que se tornou uma das líderes no segmento de carros elétricos, se vê diante de um desafio considerável devido à iminente alta nos impostos de importação para veículos híbridos e elétricos.

Em detalhes, o governo brasileiro já anunciou que, a partir de julho de 2025, haverá um aumento significativo na alíquota do imposto de importação, o que poderá impactar diretamente o preço dos carros da marca no país.

A estratégia da BYD, como já mencionado, é fortalecer seus estoques enquanto aguarda a conclusão de sua fábrica em Camaçari (BA), que começará a operar no segundo semestre deste ano. 

Como exemplo disso, a chegada do navio Explorer 01, carregado com mais de 5.500 carros, mostra o empenho da marca em atender a demanda crescente enquanto enfrenta os desafios impostos pelo cenário tributário.

Por outro lado, a Anfavea, representando os fabricantes de veículos no Brasil, argumenta que o Brasil precisa aumentar ainda mais os impostos sobre os carros importados, com foco nos elétricos e híbridos.

A associação alega que, sem esse aumento, o mercado automotivo brasileiro ficará vulnerável a uma invasão de veículos importados, principalmente da China, que poderiam prejudicar os fabricantes locais e afetar os investimentos feitos em plantas de produção no Brasil.

BYD Seal / Divulgação

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E o que acontece agora?

Basicamente, com o aumento dos impostos de importação previsto para julho de 2025, a marca chinesa terá que adaptar sua estratégia para manter sua competitividade. 

Por outro lado, a construção da fábrica da BYD em Camaçari (BA) oferece uma luz no fim do túnel. Além disso, a fábrica em Camaçari não é apenas uma resposta às questões fiscais, mas também um reflexo do compromisso de longo prazo da BYD com o Brasil.

Assim, com um investimento de R$ 5,5 bilhões e a previsão de gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos, a unidade será um pilar importante para a estratégia de crescimento da marca no país. 

No entanto, a pressão sobre o governo para equilibrar os incentivos fiscais e a competitividade da indústria nacional permanece. A Anfavea, com sua proposta de aumentar os impostos para os carros importados, continua a insistir que uma proteção mais rígida é necessária no país.

Por fim, como já pontuado, o aumento das tarifas de importação, que será implementado a partir de julho de 2025, pode impactar diretamente os preços dos carros da marca chinesa e a chegada de novos modelos por aqui.

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Vitória Marques
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