Baixa venda de carro elétrico, faz FIAT repensar modelo híbrido para agradar clientes desconfiados

Durante os 12 meses de 2023 Fiat 500 registrou o emplacamento de 62.000 carros da sua versão totalmente elétrica, no mercado europeu. Por outro lado, o modelo a combustão, da antiga geração, vendeu 104.000 unidades.

Esse cenário está fazendo a Fiat repensar sua estratégia para um projeto inovador. Logo abaixo, o Garagem360 explica todos os detalhes. 

Fiat 500e - Foto: divulgação
Fiat 500e – Foto: divulgação

O que vai acontecer com o Fiat 500e? 

Fiat 500e - Foto: divulgação
Fiat 500e – Foto: divulgação

A ideia da montadora italiana é converter seu veículo elétrico para um modelo híbrido. 

Se isso acontecer, a Fiat será a primeira montadora a tomar essa atitude na indústria automotiva, uma vez que o movimento tradicional é tornar um carro a combustão em um modelo elétrico. 

Essa informação foi divulgada pelo periódico italiano Corriere della Sera. Segundo a publicação, o lançamento seria equipado com um motor de 1.0 de três cilindros com 70 cv, que seria auxiliado por uma tecnologia elétrica de 12V que é usada no Panda (uma versão do Uno europeu)

Quando a Fiat pretende fabricar o Fiat 500 híbrido? 

Fiat 500e - Foto: divulgação
Fiat 500e – Foto: divulgação

Se confirmado, uma vez que até o momento trata-se de especulações, o lançamento não deve acontecer antes de 2026.

Isso porque, trata-se de um projeto complexo e lento. Afinal, a transformação de modelos elétricos para híbridos não é comum no mercado automotivo. 

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A desvalorização nas vendas não é o único problema enfrentado pelo mercado de carros elétricos. Conforme noticiado pelo Garagem360, os americanos estão arrependidos de adquirir um veículo elétrico

Para se ter uma ideia, aproximadamente 39% dos entrevistados disseram que pretendem voltar para uma versão híbrida, de acordo com um estudo feito pela empresa J.D Power. 

O estudo descobriu que os proprietários dos automóveis elétricos têm reclamado de dois problemas bastante comuns:

  1. Autonomia da bateria;

  2. Dificuldade de encontrar carregadores em locais públicos. 

Diante desse cenário, a estratégia que a Fiat pretende adotar não é nenhuma loucura. Afinal, não só no Estados Unidos, mas também em outras regiões do mundo, ainda é preciso desenvolver uma boa estrutura para que carros totalmente elétricos sejam abraçados pelo mercado. 

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