Impactada pelas demandas ecológicas que o setor automotivo global está inserido atualmente, a Volvo divulgou dados sobre um de seus mais novos veículos e também o menos poluente, o EX30. Veja!
Volvo EX30, o menos poluente
A Volvo tornou público detalhes sobre o EX30 que impressionam, no que diz respeito à emissão de poluentes do modelo.
Segundo avaliação do ciclo de vida do modelo, conclui-se que o Volvo EX30 tem uma pegada de carbono total de 23 toneladas por 200.000 km.
Isso representa aproximadamente 60% menos do que outro da marca, que se destaca em termos de emissões, só que a combustão, o XC40 ICE (gasolina).
O que contribuiu para as baixas emissões?
O relatório da pegada de carbono produzido pela própria Volvo para atualização dos índices referentes ao EX30, apontam os principais fatores que influenciam para as baixas emissões.
Dentre os fatores, estão os principais materiais e processos na fabricação dos modelos, além da análise sobre o ciclo de vida do veículo.
Diferencial do EX30
A utilização de eletricidade eólica para carregar o Volvo EX30 é um dos principais fatores para redução das emissões, com diminuição de cerca de até 42%.
Tal realidade traz a necessidade de acelerar os investimentos em infraestruturas de energias renováveis a nível mundial para que os carros elétricos alcancem todo o seu potencial climático.
“A transição para carros elétricos é fundamental para limitar as alterações climáticas, mas é necessária uma maior transparência sobre os seus desafios para reduzir ainda mais as suas emissões”, afirma Jonas Otterheim, responsável pela ação climática da Volvo Cars.
Emissões zero até 2040
A Volvo tem dois grandes objetivos estabelecidos como prioridades até 2030 e 2040, respectivamente.
A primeira meta, até 2030, é se tornar uma montadora apenas de veículos elétricos em pouco mais de seis anos.
Outra prioridade é atingir zero emissões líquidas de gases com seus veículos até 2040.
Ajustes iniciais
Para atingir a meta estabelecida em pouco mais de 15 anos, uma das primeiras ações da marca sueca será cobrar uma maior redução de emissões aos fornecedores de baterias, com um avanço significativo até o fim do próximo ano, como ajuste inicial.
Segundo a Volvo, as fabricantes de baterias para seus modelos já lidam com a expectativa de reduzir em até 46% as emissões, em alguns casos.
O principal trunfo das empresas de produção de baterias nesse caso será substituir o uso de eletricidade por fontes de energia renováveis nas fabricação de células.
