Avaliação: novo motor do Jeep Commander Overland 2.2 TD 2025 é realmente isso tudo?
Avaliação: novo motor do Jeep Commander Overland 2.2 TD 2025 é realmente isso tudo? Veja quais foram os ganhos do motor da Stellantis.
Em fevereiro, a Jeep anunciou a linha 2025 do Commander com a nova versão Overland a diesel. A grande novidade ficou por conta da atualização do motor: sai o antigo 2.0 turbodiesel e entra o moderno 2.2 turbodiesel, que já equipava as picapes Fiat Toro e Ram Rampage.
Segundo a marca, a troca de motor representa um salto significativo no desempenho, com reflexos diretos na experiência de condução do SUV de sete lugares. Mas será que esse upgrade é realmente tudo aquilo que promete?
Novo motor do Jeep Commander Overland 2.2
Os números divulgados pela Jeep não deixam margem para dúvidas sobre essa evolução. Com o novo propulsor 2.2, o Commander Overland agora entrega 200 cv de potência e 450 NM de torque, representando um aumento de 17,6% e 18,4%, respectivamente, em comparação ao antigo 2.0.
Na prática, essa injeção de força se traduz em uma aceleração de 0 a 100 km/h 16,3% mais rápida, caindo 11,6 segundos para 9,7 segundos.
Em uma lacuna de desempenho entre as motorizações do Commander era um ponto sensível. De um lado o motor 1.3 turbo flex (T270) mostrava-se adequado, mas com limitações para um veículo desse porte.
Do outro, o potente 2.0 turbo a gasolina (Hurricane) entregava performance de sobra, mas com um consumo que poderia assustar alguns compradores. O antigo 2.0 turbodiesel, com seus 170 cv 38,7 kgfm, ficava devendo em vigor para um SUV de sete lugares nessa faixa de preço.
A chegada do motor 2.2 turbodiesel parece finalmente encontrar o equilíbrio no portfólio do Commander. Agora, cada motorização oferece um diferencial mais claro para diferentes perfis de consumidor.
Segundo dados da Stellantis, grupo que detém as marcas Jeep, Fiat, Ram e outras, os compradores de SUVs a diesel possuem um perfil diferente em relação aos modelos flex. 81% utilizam o carro em situações off-road, contra 67% dos usuários de gasolina.
Além disso, 32% percorrem mais de 10.000 km por ano, enquanto apenas 17% dos donos de SUVs flex atingem essa quilometragem.
Melhora na dinâmica
Ainda segundo a Stellantis, a passagem de 60 a 100 km/h ficou 20,5% mais rápida, caindo para 6,2 segundos, enquanto o trecho de 80 a 120 km/h agora é completado em 7,8 segundos — redução de 21,5 %.
A transmissão automática ZF de nove marchas permanece a mesma, trabalhando em conjunto com o novo motor para oferecer respostas mais ágeis e lineares.
O novo motor 2.2 turbodiesel também incorpora tecnologias modernas para otmizar o consumo de combustível e reduzir as emissões. Entre elas, o cabeçote de alumínio, o sistema de injeção de pressão, o turbocompressor e um sistema de escape com duplo recirculador de gases (EGR).
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.