Se você é motorista profissional, com carteiras das categorias C, D e E, deve ficar atento. Isso porque, o prazo para regularizar o exame toxicológico está chegando ao fim.
E, segundo o artigo 165-D do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), profissionais com situação irregular, receberão multa mesmo que não estiverem dirigindo. O valor é mais do que R$ 1.000. Logo abaixo, o Garagem360 explica todos os detalhes.
O que é o exame toxicológico?
O exame toxicológico não é invasivo nem indolor. Ela detecta se o motorista consumiu substâncias psicoativas. O período analisado é entre 90 a 180 dias anteriores à coleta.
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Como funciona o exame toxicológico?
São analisadas amostras de cabelos, pelos ou unhas. O procedimento é não infectante, o que transmite mais segurança ao motorista.
Quanto custa o exame toxicológico?
Os valores do exame toxicológico variam de estado para estado. Porém, via de regra, é possível encontrá-lo por R$ 135.
Qual é o prazo para fazer o exame toxicológico?
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1º de maio: para pessoas com vencimento da CNH para o primeiro semestre do ano;
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31 de maio: para pessoas com vencimento da CNH para o segundo semestre de 2024.
O que acontece se não fizer o exame toxicológico no prazo?
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Motorista com CNH com data de vencimento de janeiro a junho: recebe multa, a partir do dia 2 de maio. O valor é R$ 1.467,35.
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Motorista com data de vencimento entre julho a dezembro: recebe multa de R$ 1.467,35, a partir do dia 1º de junho.
Como saber se estou em dia com o exame toxicológico?
Basta acessar a Carteira Digital de Trânsito (CDT). Para isso, siga este passo a passo:
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Entre na área do condutor;
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Toque no botão “Exame Toxicológico”;
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Confira se o prazo para concluir o exame está vencido;
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Vá até um laboratório credenciado para fazer o teste, esteja irregular.
O que diz a Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox)
De acordo com o presidente da entidade, Pedro Serafim, essa medida não se configura apenas como caráter punitivo, mas também preventivo, uma vez que deixa o trânsito viário mais seguro para todos os indivíduos.
“A obrigatoriedade do exame é uma medida a favor da vida e a periodicidade do teste é fundamental para garantir a eficácia da política pública. Desde que entrou em vigência, a exigência já contribui para uma redução de 60% no uso de substâncias nas estradas, além de uma diminuição de 36% nos acidentes envolvendo veículos pesados desde 2017”, explica o presidente.
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