Ministério dos Transportes sinaliza fim de pedágio considerado “Mais Caro do País”
Ministério dos Transportes publica portaria aprovando o EVTEA para a nova concessão das BR-116/392 no RS, sinalizando a provável extinção ou drástica redução do pedágio mais caro do país, operado pela Ecovias Sul. Entenda o que muda para motoristas.
O Ministério dos Transportes deu um passo significativo em direção a uma reestruturação da concessão rodoviária no Rio Grande do Sul, o que pode culminar na extinção de uma das praças de pedágio mais onerosas do Brasil, atualmente operada pela Ecovias Sul.
Ministério dos Transportes sinaliza fim de pedágio considerado “Mais Caro do País”
A medida foi formalizada na última segunda-feira (17) com a publicação da Portaria nº 842 no Diário Oficial da União. O documento oficializa o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para a nova concessão do sistema rodoviário que engloba as BR-116 e BR-392/RS.
Assinada pelo Ministro Renan Filho, esta portaria marca o início do processo de transição para um modelo de concessão inédito, alimentando a forte expectativa de que as tarifas cobradas sejam significativamente reduzidas ou que pontos de cobrança considerados “abusivos” pela população sejam completamente eliminados.
O EVTEA em aprovação abrange um total de 456,2 km de rodovias, conectando pontos estratégicos como Camaquã, Rio Grande e a fronteira com o Uruguai. Este estudo é a base para o futuro edital de licitação que escolherá a concessionária sucessora da Ecovias Sul.
O governo federal assegurou que a aprovação do estudo não vincula ou garante privilégios a nenhuma empresa, nem obriga a realização imediata da licitação, mantendo total flexibilidade para definir o formato final da nova exploração rodoviária.
Por que a tarifa pode acabar
O principal motor para a mudança é a busca pela modernização do sistema de cobrança, com a intenção de adotar tecnologias mais eficientes e menos custosas para o motorista. No trecho atualmente sob gestão da Ecovias Sul, que é alvo constante de críticas devido ao alto valor das tarifas, o novo estudo aponta para alternativas que devem substituir integralmente o modelo vigente, abrindo caminho para o fim da cobrança de pedágio no formato atual.
Com o novo contrato, os motoristas podem esperar:
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Redução imediata nos custos de transporte e logística.
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Melhores investimentos em pavimentação, modernização de serviços e tecnologia de cobrança inteligente.
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Infraestrutura mais segura e fluida, essencial para o escoamento agrícola e industrial, além do acesso ao importante Porto de Rio Grande.
O Próximo Capítulo
Com a Portaria nº 842 em vigor, o Ministério dos Transportes avança para as fases críticas do processo: a validação final do EVTEA, a modelagem da concessão, a abertura de consulta pública e, finalmente, a licitação.
Embora o fim do pedágio só possa ser confirmado após a escolha da nova operadora, a sinalização governamental é clara: o modelo atual está com os dias contados.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
