Galvão! Diga lá Tino. A Volvo sentiu! Sentiu o avanço da chinesa BYD e como resposta lançou versões mais baratas de seus principais SUVs elétricos: o XC40 e C40.
Volvo lança versões mais baratas do XC40 e C40
Após inovar com o EX30, que já está disponível para compra (mas vai demorar um pouco para chegar), a Volvo começou as entregas da pré-venda da linha 2024 dos XC40 e C40.
O XC40 Recharge Plus (nova versão) perdeu um dos motores, mas o novo propulsor entrega 238 cv e 42,8 kgfm de torque.
A bateria de 69 kWh é capaz de rodar até 460 km no ciclo WLTP. Segundo a marca, a versão anterior entregava um pouco menos, 423 km de autonomia.
Além disso, o tempo de recarga de 10% a 80% em estações com carregador de 150 kW agora é de 34 minutos, ante 40 minutos da linha 2023.
O preço dessa belezinha? O XC40 Recharge Plus será vendido por R$ 299.950.
Já o C40 também chega em uma opção mais barata. Antes, o SUV cupê era vendido apenas com uma opção mais potente, com motores que entregam juntos incríveis 408 cv.
A versão Recharge Plus conta com apenas um motor traseiro, mas ainda assim é capaz de gerar 238 cv.
O modelo ainda vem com uma excelente bateria de 69 kWh que, de acordo com a marca, oferece uma autonomia de 475 km (ciclo WLTP). Já segundo o Inmetro, essa autonomia é de 385 km, 90 km a menos).
O preço é de R$ 314.950.
A título de comparação, ambos os veículos ainda são mais caros do que os principais concorrentes da chinesa. O BYD Song Plus, por exemplo, sai por R$ 229.80, no entanto tem um motor mais potente e uma maior autonomia.
Volvo perde mercado para BYD
Realmente está difícil competir com a BYD, que ainda nem começou a produzir seus veículos em território nacional.
Em outubro, a marca chinesa emplacou 2.732 veículos no Brasil, dos quais 1.632 são 100% elétricos (BEV).
Já a Volvo, segunda colocada no ranking de emplacamentos, só vendeu 234 unidades de 100% elétricos.
O destaque da montadora é o Dolphin, hatch que sozinho, teve 1.366 unidades emplacadas, de acordo com a BYD. E as projeções são de fechar 2023 com 15 mil veículos emplacados.
A Volvo vai ter que fazer muito mais do que trazer versões “mais acessíveis” se quiser competir com a greentech.
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