O fim próximo do programa de incentivo fiscal do governo à indústria automotiva voltou as atenções para os novos preços dos carros populares no país. Afinal, quanto passarão a custar os modelos mais acessíveis após o fim da medida?
Novos preços dos carros populares
Anunciadas no início do mês, as medidas de isenções fiscais que visam alavancar o setor automotivo no Brasil não adentrarão o mês de julho ao que tudo indica.
Mais de 90% do crédito concedido pelo governo para as fabricantes já foram utilizados, o que aproxima o fim do teto de R$ 500 milhões anunciado na primeira semana do mês.
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Desta forma, os novos preços adotados por dez montadoras no país, tendem a sofrer readequações, voltando a faixas mais caras, como acontecia antes do programa do governo entrar em vigor.
Preços retomados
Levando em conta os valores dos modelos populares antes e durante o programa de barateamento dos veículos, assim devem ficar o preço dos 5 carros mais baratos do país com o fim das medidas:
- Renault Kwid: R$ 68.990
- Fiat Mobi: R$ 68.990
- Peugeot 208: R$ 69.990
- Citroën C3: R$ 72.990
- Fiat Argo: R$ 79.790
Entre os modelos 0 km mais acessíveis que devem voltar a partir dos R$ 69 mil, tanto Renault Kwid quanto Fiat Mobi, podem ”perder” o desconto de R$ 10 mil, adotados durante esse mês para as versões de entrada Zen e Like, respectivamente.
Outro modelo que deve voltar a beirar os R$ 70 mil deve ser o hatch Peugeot 208, que sairá de R$ 62.990 para os originais R$ 69.990.
Também com desconto de R$ 10 mil por alguns dias nessa semana, o Citroën C3 na versão Live 1.0 tem tudo para voltar a custar R$ 72.990.
Por fim, entre os 5 carros 0 km mais baratos do país, deve voltar a figurar o Fiat Argo na configuração de entrada Drive 1.0 por R$ 79.990 e não mais 71.990, como passou a ser anunciado em junho.
Programa de incentivo
O governo federal anunciou na primeira semana de junho um programa de incentivos à indústria automotiva que resultou na redução no valor dos automóveis no Brasil com preços até R$ 120 mil.
A ação resultou em reduções de até 11,6% (até R$ 8 mil) – fora bônus oferecido pelas próprias montadoras – de acordo com critérios de preço, eficiência energética e densidade industrial no país.
A medida previa inicialmente quatro meses (120 dias) de programa ou quando a verba de R$ 500 milhões para veículos leves terminasse, o que ocorresse primeiro.
