A Toyota revelou, na Ásia, um conceito que antecipa uma futura versão de produção da Hilux elétrica. Chamado de Revo BEV, o modelo tem motor elétrico alimentado pela energia armazenada na bateria. Veja a seguir os detalhes da Toyota Hilux elétrica.
Nova geração deve tornar realidade o conceito da Toyota Hilux elétrica
A revelação do conceito da Toyota Hilux elétrica aconteceu em um evento de comemoração pelos 60 anos de atuação da marca na Tailândia, mercado onde a picape possui grande popularidade.
O conceito Hilux Revo BEV foi desenvolvido a partir de uma unidade com cabine simples da atual geração da picape. Visualmente, o protótipo (com carroceria pintada na cor branca) recebeu para-choque redesenhado e nova grade, com abertura menor por conta da inexistência de um motor a combustão sob o capô.
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A Toyota Hilux elétrica também recebeu uma tampa para proteger o plugue de recarga, instalado no para-lama dianteiro esquerdo. Chama atenção pela adoção do bocal deste lado, já que os veículos tailandeses adotam a mão inglesa (com volante e pedais à esquerda).
Nenhuma informação técnica sobre a Toyota Hilux elétrica foi antecipada pelo fabricante, como capacidade da bateria de tração, autonomia, tempo de recarga e potência/torque do motor elétrico. A única exceção é confirmação de que se trata de um veículo elétrico movido a bateria (BEV).
Ainda assim, a criação do protótipo revela que a marca aposta no desenvolvimento de picapes 100% elétricas. Com isso, uma variante BEV da Hilux poderá surgir na próxima geração da picape – que tem estreia prevista para entre 2024 e 2025.
Presidente da Toyota faz ressalvas à adoção em massa dos elétricos
Apesar da revelação do conceito da Toyota Hilux elétrica, o presidente da Toyota da Tailândia, Noriaki Yamashita, fez ressalvas à adoção em massa dos veículos a bateria como único caminho para a descarbonização. Para ele, o desenvolvimento de novas tecnologias deve levar em conta as necessidades dos potenciais proprietários e a infraestrutura dos países.
“Por isso que a Toyota não adota uma abordagem única para todos os nossos produtos ou trens de força. Na verdade, sou frequentemente criticado na imprensa por não declarar que a indústria automotiva deveria se comprometer 100% com os elétricos. Acredito que precisamos ser realistas sobre quando a sociedade será capaz de adotar totalmente os BEVs e quando nossa infraestrutura poderá apoiá-los em grande escala”, declarou o executivo-chefe.
Para Yamashita, há outras alternativas sustentáveis para além dos carros elétricos a bateria, como os combustíveis sintéticos livres de emissões e o hidrogênio – como o conceito Corolla Cross H2. “Acho que os elétricos vão demorar mais para se tornar populares do que a mídia gostaria que acreditássemos. E, francamente, os BEVs não são a única maneira de atingir as metas mundiais de neutralidade de carbono”, ressaltou o presidente da Toyota tailandesa.
