SUV Renault Kardian aposta em câmbio polêmico
Apresentado em 2023 no Rio de Janeiro, o novo Renault Kardian é um SUV moderno que se destaca por suas inovações, no entanto algo pode despertar a desconfiança do consumidor: o câmbio automático de dupla embreagem.
No post de hoje, nós do Garagem360 vamos apresentar o que já sabemos sobre o tão aguardado lançamento da Renault para 2024 e se o câmbio é tão polêmico assim.
Renault Kardian estreia no Brasil este ano
O que mais chama a atenção no SUV turbo da Renault é a motorização inovadora na América do Sul. Seu motor 1.0 de três cilindros entrega 125 cv e 22,4 kgfm de torque com etanol.
O sistema ainda conta com injeção direta associada a um câmbio automático com dupla embreagem EDC (que vamos falar mais abaixo).
Além disso, o modelo conta com algumas das características proeminentes, que incluem:
- Aros de rodas de 17 polegadas
- Console mais alto com alavanca de velocidades do tipo “e-shifter”
- Reguladores do sistema MULTI-SENSE que permitem personalizar a condução e o ambiente interno
- Opções de oito ambientes luminosos para personalização do ambiente interno
- Seis airbags e 13 sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS), incluindo o alerta de ponto cego e a câmera multivisão
- 20,9 cm de vão livre do solo, 20 graus de ângulo de ataque e 36 graus de ângulo de saída
- Assinatura luminosa com faróis de rodagem diurna (DRL) e piscas de LED, além de faróis “full LED” na frente
- Lanternas em formato de C na traseira, caracterizando os modelos da Renault, associadas ao design do porta-malas e a antena tubarão.
Câmbio polêmico
Desde o começo da parceria entre Mitsubishi, Nissan e Renault, alguns carros estão cotados para receber o novo câmbio, incluindo o novo Nissan Kicks, Renault Duster, Oroch e o Kardian.
A ideia é reduzir os custos de produção das três fabricantes e aumentar a margem de lucro, a partir do compartilhamento de componentes.
Mas o que tem de tão polêmico neste câmbio? O câmbio de dupla embreagem chamado de EDC pela fabricante não é o mesmo, mas possui características semelhantes ao Powershift usado pela Ford, do I-motion dos veículos VW, Dualogic da Fiat e da caixa DSG da VW.
Ambos cheios de problemas crônicos. O Powershift, por exemplo, tem fama de ser complexo, apresentar materiais inadequados na construção do sistema, o que leva a falhas e quebras precoces. O I-motion apresenta problemas de engate, o Dualogic apresenta vazamentos, entre outros.
Entretanto, a Renault afirma que se difere desses “desastres” por ser banhado a óleo, o que pode amenizar eventuais problemas e prolongar sua vida útil. Se vai apresentar os mesmos problemas ou outros, ainda é cedo para saber.