Nem sempre é fácil vender um carro usado. Apesar de a famosa Tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) ser a principal referência para o preço médio de cada modelo, existem outros fatores que podem depreciar o valor do veículo na hora da negociação.
Veja os itens que podem causar a desvalorização do veículo e dicas para valorizar carros usados
É preciso ficar muito atento à avaliação para se chegar a um preço que possa ser considerado justo. Rodrigo Flecha, gerente de Vendas da BellosCar, agência de automóveis de Curitiba (PR), lista uma série de itens que são levados em consideração durante esse processo. Confira.
Quilometragem média
Com base em dados de mercado, segundo Flecha, é esperado que um carro com um bom uso rode em média de 10 a 12 mil km por ano. Ou seja, um seminovo com três anos de uso deve ter no máximo 36 mil km rodados. Desta forma, carros com quilometragem acima dessa média terão uma maior desvalorização.
Falta de revisão periódica
Ter cuidado com os prazos de revisão são fundamentais para manter seu veículo com um bom valor de mercado. A falta de revisão pode acarretar problemas no motor e em outros componentes importantes. Para carros seminovos, deixar de fazer as manutenções indicadas no manual e em concessionárias autorizadas pode, inclusive, levar à perda da garantia de fábrica.
Realizar as trocas de óleo, pastilhas e fluídos nas datas e quilometragem recomendadas também ajuda a diminuir a depreciação do veículo. Por isso, é importante ficar atento aos prazos.
Cuidados com a estética também entram nas dicas para valorizar carros usados!
Riscos ou desgastes na pintura por má preservação levam o preço do carro para baixo. A parte de estofamento, o estado do volante e o painel também. A conversação de todos esses itens será avaliada na hora da revenda.
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Atenção para a parte estrutural
Carros que tenham sofrido batidas e colisões certamente serão desvalorizados. Qualquer tipo de avaria na parte estrutural do veículo afetará seu preço de revenda. Aqui entra a importância do laudo pericial. Ele é a garantia de que a revisão foi feita de maneira correta. Existem no mercado revendedores que fazem a recuperação de sinistros – ou seja, carros que passaram por severas avarias – e tentam vendê-los como não sinistrados.
Qual a melhor maneira de fazer a avaliação do veículo?
Flecha explica que a melhor forma de garantir que todos os itens sejam avaliados de maneira correta é a utilização de sistemas inteligentes que permitam não apenas o registro das informações, mas que também contemplem todos os itens de forma parametrizada.
A BellosCar fez a opção pelo uso do sistema do Autoconf, plataforma de gestão que analisa o carro com sistema de avaliação 360º, permitindo precificar com exatidão, negociar com rapidez e publicar veículos nos maiores portais de anúncios.
Com o Autoconf, o avaliador consegue falar sobre o real estado do carro e registrar a avaliação. Por meio de fotos, todos os detalhes do carro são observados na realização da cotação, levando em consideração, ainda, gastos como garantia, impostos, comissões e indicativo do preço.
