Diversos imprevistos podem acontecer com o seu carro após um dia enfrentando o trânsito ou durante uma viagem. O para-brisa, por exemplo, pode trincar por uma série de fatores. Mas eu posso rodar com o para-brisa trincado? Saiba que a Lei de Trânsito possui regras especiais para estes casos. Veja também como é realizado o conserto dele.
Saiba o que a Lei de Trânsito diz sobre rodar com para-brisa trincado
Este é o tipo de incidente que pode acontecer a qualquer momento. Você pode estar na rua e um objeto atingir o vidro. Ele também pode quebrar por conta de um acidente. E é sempre bom estar atualizado sobre as leis de trânsito para evitar problemas maiores ao rodar com o para-brisa trincado.
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) definiu algumas regras para estes casos. Elas ficaram estabelecidas na Resolução nº 216/2006. Aqui você encontrará todas as normas para rodar com segurança. De acordo com a resolução, os para-brisas podem ter dois danos.
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No primeiro caso, a trinca não pode possuir mais de 10 centímetros de comprimento (20 centímetros no caso de caminhões e ônibus). Além disso, caso a trinca for circular, ela não pode ter mais de 4 centímetros de diâmetro.
Em ambos os casos, é necessário levar em consideração que o CONTRAN diz que os danos não podem estar “em fora da área crítica de visão ou em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas externas do para-brisa”. Na resolução, o Contran explica onde fica a área crítica no caso de caminhões, ônibus e demais veículos.
Para mais informações você pode consultar aqui. Lembrando que o motorista que descumprir todas as medidas descritas na Resolução nº 216/2006 pode ser multado.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o motorista estará cometendo uma infração grave. Ele irá perder cinco pontos na carteira e pagar uma multa de R$ 195,23. Sem falar que o veículo será retido. Neste caso, o motorista terá que regularizar a situação.
Conserto
Como foi dito acima, existem vários motivos para um para-brisa trincar. E você até pode rodar com o para-brisa quebrado. Mas é possível consertá-los. No entanto, o motorista precisa ser rápido. Isso porque a área atingida pode aumentar com o passar do tempo. E torção da carroceria, por exemplo, é um dos fatores que causam este crescimento.
A recomendação de especialistas é que o reparo seja feito antes que a trinca chegue em 10 centímetros. Lembrando que os motoristas podem acionar o seguro nestes casos. Uma boa parte das empresas de seguro cobrem o reparo destes problemas. Ou seja, você pode levar em um especialista conveniado.
No caso, o recomendado consultar a empresa de seguros para saber mais detalhes. Os especialistas podem restaurar ou trocar a peça. No primeiro caso, será feita uma limpeza na área trincada. Na sequência, será aplicada uma resina. Esta será seca com luz ultravioleta. O processo pode durar entre 40 minutos e uma hora e meia.
Já a troca é um pouco mais demorada. Ela pode durar até quatro horas. Mas vale lembrar que a substituição pode ser necessária apenas em casos graves. O valor cobrado pode mudar de acordo com o modelo. Por fim, existem casos onde o serviço é descartado. Isso dependerá de alguns fatores.
Com informações CONTRAN/InstaCarro
