Renault Oroch 1.6 ou Fiat Toro 1.8 2022? Qual é melhor?
A Renault Duster Oroch Dynamique 1.6 oferece um preço menor e a Fiat Toro Endurance 1.8 acabou de receber um facelift. Qual é melhor?
A rivalidade entre a Renault Oroch e a Fiat Toro é bastante recente. A primeira foi lançada em 2015 como a primeira picape compacta-média do Brasil. Porém, seu reinado durou pouco. No ano seguinte, a montadora italiana apresentou a Toro, que se tornaria um dos carros mais vendidos nos últimos anos. Mas qual delas oferecem um pacote melhor?
Vale lembrar que nos próximos anos, as duas podem ganhar outras concorrentes. Recentemente, a Hyundai lançou a Santa Cruz nos EUA. Já a Volkswagen planeja lançar a Tarok no Brasil.
Renault Oroch 1.6 ou Fiat Toro 1.8 2022?
De um lado, o carro da Fiat, que acabou de ganhar a sua primeira reestilização. A Toro ganhou uma nova grade e detalhes da nova identidade visual da Fiat. A versão de entrada Endurance ainda traz o motor 1.8 Flex 16v. Ele pode gerar 135 cv (gasolina) ou 139 cv (etanol) a 5.750 rpm, além de torque de 18,76 kgfm (gasolina) ou 19,27 kgfm (etanol) a 3.750 rpm. Ele vem com um câmbio automático de seis velocidades.
Foto: Divulgação/ Renault Brasil/ Rodolfo Buhrer
Segundo a montadora, o veículo acelera de 0 a 100 km/h em 14,4 segundos (gasolina) ou 12,9 segundos (etanol) e atinge a velocidade máxima de 178 km/h (gasolina) ou 179 km/h (etanol).
Por outro lado, o automóvel francês não passou por nenhuma mudança desde o lançamento e tem seu futuro incerto por aqui. Custando um pouco menos, a configuração Dynamique traz um propulsor 1.6 16cv SCe, que tem potência máxima de 118 cv (gasolina) ou 120 cv (etanol) e torque de 16,2 kgfm (gasolina e etanol) a 4.000 rpm. Uma das desvantagens é que ela só está disponível com a transmissão manual.
Foto: Divulgação/ Renault Brasil/ Rodolfo Buhrer
Foto: Divulgação/Fiat do Brasil
Sua velocidade máxima é de 160 km/h usando gasolina (164 km/h usando etanol) e pode acelerar de 0 a 100 km/h em 14 segundos (com gasolina) e 12,5 segundos (com etanol). Isso o torna um pouco mais potente que sua concorrente.
Apesar da aparência de picapes feitas para os centros urbanos, os dois também fazem bonito na hora do trabalho. O Fiat é mais larga e comprida, mas perde para a Renault na altura. Ambos possuem um bom espaço na caçamba e podem carregar até 650 kg de carga útil.
Consumo
Um ponto que as duas picapes praticamente empatam é o consumo. Na cidade, a Renault leva vantagem. De acordo com dados do Inmentro, ela faz 11,1 km/l (gasolina) e 7,6 km/l (etanol). Já a Fiat roda 9,5 km/l (gasolina) e 6,7 km/l (etanol).
O jogo muda quando tratamos do perímetro urbano. Enquanto a Toro leva a melhor (11,3 km/l com gasolina e 8,1 km/l com etanol), a Oroch (11,2 km/l com gasolina e 7,7 km/l com etanol).
Equipamentos de série
As duas não são as principais versões de suas respectivas linhas. Mesmo assim, trazem pacotes que podem agradar seus clientes.
Foto: Divulgação/Fiat do Brasil
Toda linha do Fiat Toro recebeu um belo upgrade tecnológico na linha 2022. Sem falar nos sistemas de segurança. Dentre seus principais itens de série, a versão Endurance traz: seis airbags, freios ABS com EBD, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, central multimídia com tela touchscreen de sete polegadas, computador de bordo, direção elétrica, controle eletrônico de aceleração, follow me home, sensor de estacionamento, entrada USB, volante com regulagem de altura (e profundidade).
Foto: Divulgação/ Renault Brasil/ Rodolfo Buhrer
Como foi dito anteriormente, a Duster Oroch não passou por mudanças mais profundos nos últimos anos.
O pacote de equipamentos de série do modelo Dynamique é farto. Destaque para o ar-condicionado, direção-eletro-hidráulica, computador de bordo, piloto automático, banco do motorista com regulagem de altura, sensor de estacionamento, função ECO Mode, freios ABS, airbag duplo, alarme e entre outros.
Conclusão
Assim sendo, a versão inicial da Fiat Toro é quem oferece um projeto moderno e mais equipamentos de série, apesar do preço. A Renault Oroch custa menos, mas peca por ser um carro que não passou por mudanças recentes e por não trazer um câmbio automático em todas as motorizações.
Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.
