Os motoristas que dirigem carretas são alguns dos que recebem as maiores remunerações através das profissões que necessitam de CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Isso porque, além de dirigir carretas, a categoria E também possibilita a condução de diversos veículos articulados.
No entanto, por tratar-se de uma categoria de tamanha importância e responsabilidade, existem algumas regras extremamente específicas para a realização do teste, e claro, para garantir a aprovação. Veja os detalhes de como isso funciona!
Critérios para tirar a CNH E e dirigir carretas
Todo e qualquer condutor interessado em obter a CNH na categoria E precisa, obrigaroriamente, passar por uma série de etapas que consistem na verificação dos critérios e regras que abrangem a categoria que proporciona a condução de carretas e veículos articulados.
Dessa forma, a primeira etapa consiste na necessidade do motorista de já estar habilitado há, pelo menos, 1 ano, seja na categoria C ou D. Também há um critério relacionado à idade mínima, que, aliás, não pode ser inferior aos 21 anos.
Além de cumprir esses dois primeiros requisitos, será preciso realizar os exames de aptidão física e mental, e claro, ser aprovado em cada um deles. O próximo passo consiste no exame toxicológico, e para finalizar, um curso prático de 20 horas, bem como aulas e testes de direção.
Uma informação importantíssima é que qualquer condutor que tenha cometido uma infração gravíssima no período de 12 meses estará impedido de tirar a CNH na categoria E.
Veja como dar entrada ao processo
Caso o condutor interessado na CNH E cumpra todos os requisitos descritos anteriormente, ele estará pronto e devidamente apto para solicitar a categoria em questão e começar o processo para adicioná-la à habilitação.
Assim sendo, o condutor precisa ir até uma autoescola que seja credenciada ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Lá, será possível agendar todos os exames, assim como a coleta biométrica, que também é indispensável.
Depois de dar entrada no processo da autoescola, será a hora de iniciar as aulas teóricas. Depois de concluídas, será hora da prova teórica, e em seguida, o mesmo processo será repetido, porém, para a prática.
O valor total pode ser variado a depender da autoescola escolhida e das possíveis reprovações. Entretanto, estima-se que o gasto pode variar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, incluindo os exames e provas.
Dicas essenciais para ser aprovado nos testes
Existem algumas dicas que podem até parecer clichês, mas, na verdade, são essenciais para garantir a aprovação na hora de tirar a CNH e/ou solicitar uma nova categoria, como é justamente o caso dos interessados na E.
Primeiramente, é indispensável que o condutor conheça o tipo de veículo que ele pretende dirigir, afinal, é assim que se adquire confiança e as habilidades necessárias de condução. Um outro ponto importante é para que o condutor não faça a prova enquanto houver qualquer dúvida.
De uma forma mais clara, as autoescolas contam com instrutores especializados prontos para prestar todo o tipo de auxílio necessário aos futuros motoristas de cada categoria. Por isso, é extremamente importante perguntar, questionar, pedir explicação e o que mais for preciso para sanar todas as dúvidas.
Algumas outras instruções
É completamente comum que até os condutores com maior prática tenham dúvidas sobre determinados pontos. Dessa forma, é bastante interessante reconhecer quais são os pontos fracos na hora de conduzir determinado veículo, e assim, trabalhar em cada um deles.
Agora, em relação aos cuidados gerais que também podem ser de grande auxílio para realizar uma boa prova e diminuir a ansiedade, tem-se:
- alimentar-se bem no dia anterior;
- evitar o consumo de muito açúcar, o que pode aumentar o risco da ansiedade;
- passear a pé pelo percurso para conhecê-lo melhor;
- atentar-se aos detalhes do automóvel, como a posição dos bancos, retrovisores, marchas e afins;
- praticar o máximo possível antes da prova final.
Por fim, uma outra orientação extremamente pertinente é: evite as práticas viciosas de direção. Isto é, normalmente, os condutores que já dirigem outros tipos de veículos têm práticas e costumes específicos na hora de ir para as ruas e estradas, mas isso pode acabar sendo prejudicial para o momento da prova.
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