Projeto HumanDrive percorre 370 km no modo condução autônoma

O projeto HumanDrive, baseado no Reino Unido, realizou uma pesquisa, que tem como foco as últimas tecnologias para veículos autônomos, onde percorreu um trajeto de 370 km na estrada, no modo auto navegação.

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Testes realizados

O projeto de pesquisa completou com sucesso dois testes. Um deles foi o trajeto Grand Drive, de 370 km no modo auto navegação em estradas no Reino Unido, e o outro, uma atividade em pistas de testes, que explorou a condução reproduzindo os padrões de comportamento humano por meio do uso de aprendizado de máquina.

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O projeto Grand Drive

O primeiro elemento do projeto foi o Grand Drive, trajeto que se estende de Cranfield, no Condado de Bedfordshire, até Sunderland, no Reino Unido.

Um dos aspectos-chave do projeto foi o desenvolvimento de um sistema de controle para veículos autônomos. Isso é importante para garantir que os futuros sistemas de condução proporcionem uma experiência familiar e confortável para os clientes, na medida em que a sociedade evolui para um futuro mais conectado e autônomo.

Durante o trajeto de 370 km, foi possível realizar uma série de situações de condução, permitindo cruzar estradas vicinais que possuem pouca ou nenhuma sinalização na pista, além de cruzamentos, rotatórias e vias expressas. A tecnologia autônoma foi ativada durante o trajeto para mudar de faixa, transitar em intersecções, parar e dar a partida, quando necessário.

A rota Grand Drive foi completada com sucesso, com dois engenheiros a bordo, que monitoraram as ações do veículo ininterruptamente. Ambos receberam treinamento para conduzir testes em veículos autônomos, ficando um sentado no banco do motorista, pronto para assumir o controle se necessário, e o segundo supervisionou os sistemas de monitoramento e controle do carro.

O projeto HumanDrive

A segunda parte do projeto HumanDrive estudou como as tecnologias de Inteligência Artificial por aprendizado de máquina podem melhorar a experiência do usuário e o conforto dos passageiros de veículos autônomos e conectados.

Os veículos-piloto que completaram os testes com sucesso em pistas fechadas também foram equipados com sistemas de inteligência artificial desenvolvidos pela Hitachi Europe Ltd., que também é membro do consórcio, permitindo o aprendizado de máquina em tempo real.

Ao compilar um conjunto de dados (dataset) de situações de trânsito e soluções previamente programadas, o sistema pode utilizar esta ‘experiência aprendida’ para lidar com situações semelhantes no futuro, traçando um trajeto seguro em torno de um obstáculo.

Estas tecnologias foram submetidas a um processo robusto de testes, tendo sido desenvolvidas por meio do uso de uma série de recursos, incluindo simulação, equipamentos no circuito (hardware-in-the-loop ou HIL) e pistas de testes.

Outros benefícios

A pesquisa também teve como foco melhorar as funcionalidades de cibersegurança em veículos equipados com dispositivos de condução autônoma, desenvolver metodologias de testes e segurança para testar a condução autônoma no Reino Unido e investigar as implicações dos veículos equipados com condução autônoma no sistema de transportes como um todo.

Nissan

Mesmo que, por enquanto, o projeto de pesquisa continue baseado no Reino Unido, os feedbacks do ‘HumanDrive’ ajudarão a alimentar futuros sistemas de condução autônoma.

Hoje, todos os novos modelos Nissan LEAF, JUKE, X-Trail e Qashqai estão disponíveis com o sistema ProPILOT, uma tecnologia da Nissan Intelligent Mobility que melhora o controle do motorista ao fornecer assistência nas situações de aceleração, frenagem e esterçamento.

O sistema funciona em uma única faixa de rodagem em vias expressas, sendo otimizado para a condução em velocidades mais altas ou mais baixas, em congestionamentos.

Ao libertar os motoristas de alguns dos fatores mais corriqueiros da condução, o sistema ProPILOT ajuda a reduzir a fadiga e o estresse, melhorando a segurança, o controle a confiança.

Investidores

O projeto é financiado em conjunto com o governo britânico por meio do Centro de Veículos Autônomos e Conectados (Centre for Connected and Autonomous Vehicles – CCAV) e da agência britânica para a inovação (Innovate UK), além de outros nove parceiros do consórcio. O financiamento conjunto do projeto totalizou cerca de R$ 75 milhões (13,5 milhões de libras).

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