Primeira moto elétrica da Honda não é exatamente o modelo que esperávamos

A primeira moto elétrica da Honda não animou. Enquanto alguns modelos no mercado superam os 160 km/h, a eletrificada da Honda está bem abaixo disso. Com velocidade máxima abaixo dos 50 km/h o modelo também não apresenta uma grande autonomia. 

Primeira moto da Honda não é o que esperávamos

A EM1, a primeira EV da Honda é destinada a um público mais jovem, talvez aqueles que ainda não têm idade para a habilitação ou que vai usar a motocicleta para percursos curtos. Isso porque, além da velocidade máxima de 45 km/h, a moto tem autonomia de apenas 41,3 km. 

A proposta da marca japonesa é proporcionar uma alternativa para o transporte urbano livre de emissões. Para isso, é equipada com motor elétrico Honda Mobile Power Pack. 

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O EM1, segundo a montadora, é a primeira moto elétrica de duas rodas da Honda para clientes na Europa. Foi anunciada em setembro de 2022. O ‘EM’ significa Electric Moped e é justamente voltado para o jovem que busca um transporte urbano fácil e livre de emissões.

A motinha conta com uma estrutura compacta. É formada por um quadro inferior de aço, garfos telescópicos, amortecedores duplos e freios dianteiros a disco/traseiros a tambor. O que é realmente novo é só o Honda Mobile Power Pack. O motor é desenvolvido pela própria Honda com foco em durabilidade, confiança e qualidade. 

moto elétrica da Honda
Moto da Honda elétrica estará disponível em 4 cores. Foto: Divulgação

Quanto à autonomia, são apenas 48 km em uso leve, mas pode ser de apenas 30 km de acordo com os testes da marca. Para carregar a bateria de íon de lítio trocável são 6 horas do 0 ao máximo ou 2 horas (de 25% a 75%) usando o carregador refrigerado a ar de 270 W para uso doméstico. 

Os diferenciais são: visor de instrumentos digital, espaço de armazenamento embaixo do assento, entrada USB, pedaleiras do garupa e porta-bagagens traseiro.

Plano ousado até 2040

A marca pretende introduzir 10 ou mais EVs de duas rodas no mercado global até 2025. É parte do objetivo de reduzir as emissões de carbono até a década de 2040. 

Para a Europa, a empresa visa atender a crescente legislação de alguns países que restringe o uso de motores de combustão interna em espaços fechados. Mas ainda peca em oferecer opções apenas para transportes de curta distância.

Esses são os primeiros passos, mas ainda assim deixa a desejar. Principalmente por  estarmos falando da principal marca de motocicletas presente no Brasil.

Robson QuirinoSou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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