Preço de carros elétricos vai DESPENCAR no Brasil após China vender baterias por preço -51% mais baixo
Preço de carros elétricos vai cair no Brasil após China vender baterias por preço -51% mais baixo. Entenda o panorama.
Hoje em dia, vale dizer, que a China fabrica mais baterias do que a demanda global por carros elétricos. Lembra da lei de oferta e procura que aprendemos na escola? Pois é, essa lei pode levar a uma redução dos preços dos carros elétricos no mundo, inclusive no Brasil.
Baterias de carros elétricos ficam até 51% mais baratas
Segundo a Bloomberg, em um ano, o preço das células de fosfato-ferro-lítio (LFP) caiu 51%, chegando a média de US$ 53 cada kWh na China. No mercado chinês, desde outubro de 2023, este valor é menor do que US$ 100/kWh e só desce.
Essa queda está diretamente ligada à redução de cerca de 20% nos custos das matérias-primas. Esse cenário não só reduz os custos da bateria, como também força os fabricantes a baixar os preços para manter sua participação no mercado.
Além disso, as empresas têm investido muito em pesquisa e desenvolvimento a fim de reduzir ainda mais os custos de fabricação, com serviços de automação cada vez mais aprimorados.
Viu? Tudo uma questão de quanto maior a disponibilidade no mercado, mais barato um produto fica.
Quando os preços dos carros elétricos vão baixar?
Atualmente a China concentra a maior parte da produção mundial de baterias para carros elétricos, superando inclusive a demanda global por esses veículos. Essa hegemonia chinesa na produção de baterias, atrelada à queda dos custos, coloca o país em uma posição estratégica de liderança no mercado global de EVs.
Isso significa que a redução nos custos de baterias vai beneficiar toda a cadeia de produção e consumo, e é aí que chega o Brasil, principal importador de carros chineses em 2024.
Ainda não temos um mercado receptivo para os eletrificados, nem a melhor das estruturas de carregamento, mas já estamos sendo observados pelas maiores fabricantes chinesas. BYD e GWM estão há poucos meses de produzir carros em solo nacional, contornando as taxas de importação e quem sabe podem produzir as células de fosfato-ferro-lítio (LFP) em solo nacional.
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Se tudo correr bem teremos componentes mais baratos não só para atender a demanda local, mas também resolver o mito da “bateria com o mesmo valor do carro”, que espanta alguns interessados.
Podemos inclusive esperar em futuro próximo pelo aumento na produção e na variedade de carros elétricos produzidos aqui, assim como sua equiparação de preço aos modelos a combustão.
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
