A Petrobras anunciou ontem novos aumentos no preço dos combustíveis. Valor deve ser repassado de forma imediata ao consumidor. Ação aconteceu no mesmo dia em que o senado discutia propostas que visam conter novos aumentos. Confira como a elevação atinge o consumidor.
Como fica o preço dos combustíveis para o consumidor após aumento da Petrobras
A Petrobras anunciou ontem, 10 de março novos valores para o preços dos combustíveis gasolina e etanol. Dessa forma, a partir de hoje, as distribuidoras pagarão 18,7% a mais pela gasolina e 24,9% a mais pelo diesel. O gás de cozinha também teve reajuste, nesse caso de 16%.
Conforme divulgado pela empresa a partir de hoje, as distribuidores deverão pagar R$ 0,61 mais caro pelo litro da gasolina vendido pela Petrobras. O preço médio passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro.
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Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro.
Conforme já divulgado pelo Garagem360, segundo especialistas, a alta que atingirá o bolso do consumidor será de em média 6,2%, fazendo com que o combustível atinja o preço médio de R$ 7 por litro.
Diesel passa a ser vendido por R$ 4,51
Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro.
Alta foi anunciada no mesmo dia em que o Senado discutia ações sobre o aumento da gasolina
O anúncio da alta aconteceu no mesmo dia em que o Senado Federal aprovou por 61 a 8 votos o Projeto de Lei 1472/2021 de autoria do Senador Rogério Carvalho (PT-SE) e relatado pelo Senador Jean Paul Prates (PT-RN), que cria a Conta de Estabilização de Preços dos Combustíveis (CEP-Combustíveis).
Também foi aprovado o Projeto de Lei Complementar PLP número 11, de 2020, que estabelece novas formas de cobrança para o ICMS sobre os combustíveis e, segundo o relator, “vai permitir uma redução nos preços dos combustíveis sem prejuízos para as finanças dos estados”.
Segundo o coordenador geral da FUP, a Federação única dos Petroleiros, Deyvid Bacelar, a aprovação do PL 1472/2021, “é apenas um primeiro passo para a autonomia do país e dos brasileiros”.
Dayvid também afirmou que a aprovação é o resultado “de uma bancada de oposição que não aposta no quanto pior melhor, e que precisou apresentar uma medida paliativa, em um cenário de omissão do governo federal e da gestão da Petrobrás, que terceirizaram parte do problema para os governadores”.
Com informações: Petrobras, Senado Notícias, FUP
