Envelopamento automotivo e películas: entenda como funcionam esses tipos de personalização

Envelopamento da lataria do carro e películas nos vidros são personalizações bastante procuradas pelos proprietárias dos veículos.  Contudo, é necessário atentar-se ao que é permitido por lei e, dependendo do tipo de modificação, será necessário alterar o documento do carro.

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No mercado, há diversos tipos de películas automotivas. Coloridas, com texturas ou incolores para a lataria. Outras que evitam o calor e dão mais resistência aos vidros do carro. Com relação à cor do veículo, de acordo com o Detran, o proprietário que alterar mais de 50% da pintura do carro precisará mudar o documento do automóvel. Para detalhes como, teto ou retrovisor, não há necessidade.

João Paulo Ruciretta Junior é proprietário da franquia Multifilmes que faz esse tipo de trabalho. Segundo ele, 90% de seus clientes procuram pela personalização do carro por uma questão estética e que há mudanças nesse mercado. “A onda do preto fosco para as películas passou. Nesse ano, pude perceber que outras efeitos, como cromado e acetinado, têm sido mais procurado.”

O tipo de película vai determinar a média de preço do serviço e durabilidade. Segundo Ruciretta, a película feita de fibra de carbono dura cerca de três anos. Para envelopar o carro todo com esse material, o proprietário do veículo precisará desembolsar em torno de R$ 3.500. Durante o período de permanência com o envelopamento, os cuidados principais concentram-se na hora da lavagem do carro. O shampoo automotivo não pode conter ácidos e é recomendável que já tenha cera na formulação.

Outro ponto de atenção que Ruciretta ressalta é com relação aos objetivos pontiagudos e batidas leves. Por exemplo, em vagas de estacionamento em shopping, onde os carros costumam ficar próximos, podem ocorrer batidas ao abrir portas de veículo. “Nesses casos, a lataria do carro estará protegida, mas podem haver rasgos na película. No entanto, a substituição pode ser feita apenas no local afetado e demora em torno de quatro horas.”

Vidros

Já sobre as películas para os vidros do carro, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) tem a resolução 73/1998, que determina o máximo de escurecimento que uma película de vidro pode proporcionar no carro. No para-brisa é necessário manter 75% ou mais da luminosidade; nas janelas laterais dianteiras, esse percentual vai para 70%; nas traseiras, as películas têm de permitir a entrada de 50% ou mais de luz ambiente.

Ruciretta discorda da determinação legal. Ele conta que iniciou um abaixo assinado online no último domingo (22) e já conta com mais de 2.700 assinaturas, que pedem por mudanças no percentual de claridade ambiente dentro do veículo.

Além de proteção solar, Ruciretta afirma que vidros mais escuros podem trazer mais segurança aos motoristas e passageiros. “Pode evitar um assalto, por exemplo. Se quem está do lado de fora não vê o interior do veículo, vai pensar duas vezes antes de fazer uma abordagem.”

 

 

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