Órgão nacional exige esclarecimento da Uber sobre dados da empresa

CADE exige que Uber forneça dados sobre motoristas e banimentos, no contexto de investigação sobre práticas anticompetitivas no Brasil.

Um importante órgão nacional, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), acaba de solicitar um esclarecimento da Uber sobre dados da empresa relacionados aos motoristas.

De forma mais clara, a medida chega junto a uma investição sobre possíveis práticas consideradas anticompetitivas relacionadas ao transporte por aplicativos no país.

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Entenda a exigência do CADE à Uber 

Assim como dito anteriormente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) acaba de exigir que a Uber forneça informações detalhadas sobre a operação da plataforma no Brasil, com foco especial nos motoristas. 

Em detalhes, a empresa terá que fornecer dados como o número de motoristas ativos, seu faturamento e, principalmente, informações sobre os banimentos realizados nos últimos anos.

Vale destacar que esses dados exigidos pela autoridade de defesa da concorrência são um ponto de suma importância de uma investigação em andamento, que busca entender se a Uber estaria utilizando seu poder econômico de forma anticompetitiva no mercado de transporte por aplicativos no Brasil.

Além disso, o CADE também pediu detalhes sobre os motivos pelos quais motoristas foram banidos da plataforma, além do número total de banimentos registrados desde 2020.

Embora a Uber tenha a opção de solicitar sigilo sobre essas informações, esse é o primeiro momento em que a companhia é obrigada a fornecer esse tipo de dado ao órgão regulador.

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Saiba detalhes do contexto da investigação

Segundo as informações divulgadas, a investigação está sendo conduzida no contexto de alegações de práticas abusivas, como o uso da posição dominante para restringir a concorrência e a inovação no setor. 

É interessante pontuar que, recentemente, a Uber foi acusada de tentar barrar o funcionamento de ferramentas como o GigU, aplicativo que oferece mais transparência nas tarifas das corridas.

Diante disso, a startup brasileira por trás do GigU alega que a gigante do transporte moveu ações judiciais contra ela, além de orientar motoristas a não utilizarem o serviço.

Por fim, essa exigência de transparência por parte do CADE é um marco importante para o setor, uma vez que pode ajudar a criar um mercado mais justo para os motoristas e estabelecer regras mais claras para as plataformas de transporte.

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Foto: divulgação

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Vitória Marques
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