O que é preciso para ser taxista em 2025
O que é preciso para ser taxista em 2025. Veja o que os próprios profissionais têm a dizer sobre a obtenção da certificação.
O que é preciso para ser taxista em 2025? A profissão de taxista pode ter perdido espaço com a popularização dos aplicativos como o Uber, mas ainda há espaço para quem quer se “aventurar” em um táxi pelas avenidas das cidades.
Para quem deseja ingressar nessa área em 2025, é fundamental estar atento às exigências e se preparar para os desafios. Acompanhe!
O que é preciso para ser taxista em 2025?
A princípio, você precisa de disposição, ter uma CNH e saber dirigir. Conhecer a cidade que vai trabalhar é importante para reduzir o tempo de deslocamento, mas hoje em dia com o GPS fica mais fácil.
Tudo certo, agora vamos às exigências:
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Carteira de motorista com EAR na CNH (pode ser obtida no Detran ou em clínicas credenciadas);
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Certidão de Antecedentes Criminais
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Inscrição no INSS
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Possuir celular smartphone com Android ou IOS
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Ter máquina de cartões de débito e crédito
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Documentos pessoais como RG, CPF, comprovante de endereço, foto, etc

Alvará
Em todos os estados da federação, o taxista precisa estar registrado e para isso precisa de uma certificação para isso. A obtenção depende do estado, assim como o preço e o processo de obtenção.
O taxista Francisco Silva de São Paulo explica que o Condutax, certificado para os profissionais, pode ser “tirado” de duas maneiras.
A primeira é em uma escola credenciada, onde o interessado faz o curso presencial, e ao final entregam Condutax pronto.
“Outra maneira é pelo curso on line, com emissão do certificado e vc agenda no site DTP departamento de transporte público, na Rua Joaquim Carlos em Pari. Compareça no dia e horário munidos dos documentos, e se estiver tudo ok o Condutax é emitido na hora” ressalta Silva
Vale a pena ser taxista em 2025?
Quando indagado se compensa, o taxista afirmou que vai depender de sua situação financeira e disponibilidade de horários.
“Se o carro for seu, quitado,carro semi novo, o alvará for seu, o taxista terá um retorno melhor e um desgaste menor, pois é possível selecionar o tipo de corridas e clientes que se adequam melhor a sua rotina”, explica Santos.
Ele ressalta que uma média de 10 horas trabalhadas de segunda a sexta e umas 8 horas sábado é o suficiente para obter uma diária superior a R$ 130,00.
“Agora não é uma boa opção para quem está empregado e com uma vida estabilizada, pois hoje se você se enfiar numa dívida de 3.000,00 mensais para ter um táxi, infelizmente vai se enrolar mais, visto que nem sempre é fácil se encaixar no sistema e demora um pouco, e aí as contas chegam, conclui.
Outro motorista, o Jonildo, também de São Paulo, acredita que vale pela dignidade e retorno.
“Vale a pena ingressar na profissão, visto que é uma profissão digna, de muitas horas de trabalho por dia para levar o pão pra casa Infelizmente somos uma classe muito desunida com o companheiro de trabalho”, ressalta Jonildo Rodrigues.
Eai, pretende ser taxista ou acha melhor ser motorista de aplicativo? Responda nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.