Com a atualização da tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro, o PBEV, o consumo de um modelo ainda não lançado no Brasil foi revelado. Trata-se do novo Nissan Sentra, de oitava geração, que chega em março para rivalizar com o Toyota Corolla e que terá embaixo do capô motor 2.0.
Novo Nissan Sentra chegará em breve e já tem consumo revelado
Se a estratégia da Nissan era esconder o jogo sobre novas informações do novo Sentra, a marca falhou. Isso porque antes mesmo de seu lançamento, que deve acontecer até março, a divulgação da nova tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, do Inmetro, revelou os dados de consumo do sedã japonês.
Como já revelado pelo Garagem360, o concorrente do Toyota Corolla totalmente a combustão terá embaixo do capô uma evolução do motor 2.0 16V aspirado, agora com injeção direta de combustível. Movido apenas a gasolina, produz 147 cv de potência a 6.500 rpm e 20 kgfm de torque a 4.500 rpm. A única opção de câmbio continua a ser o automático do tipo CVT.
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De acordo com o revelado pelo Inmetro, o veículo é capaz de fazer até 11 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada. Os resultados fizeram o modelo ser classificado com nota A na categoria de sedãs e nota C na classificação geral.
O Toyota Corolla com motor 2.0 a combustão, rival direto do Nissan, pode fazer 11,9 km/l na cidade e 14,2 km/l na estrada, dados ligeiramente melhores em relação aos obtidos pelo Sentra.
O que já sabemos sobre o sedã
Além dos dados de consumo revelados e motorização, também já sabemos que a nova geração do Nissan Sentra será vendida em três versões: Sense, Advance e Exclusive, com preços entre R$ 143.490 e R$ 179.890.
A nova geração do modelo foi desenvolvida em outra plataforma, o que também alterou as dimensões do modelo, que agora tem 4.640 mm de comprimento (4 mm extras em relação ao antecessor), 1.815 mm de largura (54 mm a mais) e 1.455 mm de altura (49 mm a menos). Na distância entre eixos, o ganho foi de 10 mm (2.710 mm ao todo).
Como curiosidade, o antigo Sentra saiu de linha no Brasil em 2021, ano em que o sedã emplacou apenas cinco unidades.
