Nova modalidade da 99 permite “negociação” entre motorista e passageiro; entenda
A nova modalidade da 99 vai permitir que motorista e passageiro negociem o valor da corrida. Entenda como deve funcionar.
Como forma de criar um diferencial de mercado, atender demandas específicas e baratear as corridas a 99, uma das maiores empresas de transporte por aplicativo, lança ferramenta interessante para o mercado. A nova modalidade da 99, a 99Negocia, como o nome sugere, permite a negociação de tarifas entre passageiro e motorista.
A nova modalidade da 99 – alternativa flexível para clientes e motoristas
A ideia é simples: a plataforma sugere uma tarifa para a corrida, o cliente aprova ou define um valor menor ou maior, conforme suas necessidades. O motorista pode atender prontamente ou fazer uma contraproposta de preços, se preferir. Se não for feito um acordo, o passageiro pode buscar outro carro.
O serviço 99Negocia pode ser uma alternativa interessante para quem está disposto a pagar menos ou esperar mais tempo pelo motorista. Por exemplo, se o passageiro não tem pressa, pode oferecer um valor abaixo do sugerido pela 99 e esperar que algum motorista aceite a corrida.
Por outro lado, se o horário para chegar ao destino está apertado e não há disponibilidade de motoristas na região, o passageiro pode oferecer uma tarifa maior como forma de incentivar os motoristas a aceitarem a sua corrida.
“Por mais que a empresa invista forte em tecnologia para oferecer uma precificação justa, sempre há passageiros mais sensíveis ao preço ou ao tempo de espera”, diz Leonardo Japur, diretor de estratégia e novas categorias da 99.
O 99Negocia ainda está em fase de testes, mas já está disponível em 196 cidades e pode expandir para outras 36 nas próximas semanas.
Indrive atua com modalidade semelhante
O modelo de “ofertas em tempo real” do InDrive permite que o passageiro solicite uma corrida que atenda às suas necessidades, como preço e rota. Em resposta, o motorista decide se aquele valor também atende suas necessidades ou negocia um valor melhor, conforme sua disponibilidade, localização e outros fatores.
O Indrive foi fundado em 2013 como uma alternativa ao Uber e outros apps de transporte. A ideia central é desenvolver uma plataforma que colocasse o poder nas mãos dos usuários e motoristas, permitindo a negociação direta.
Mais flexível, a plataforma ainda permite carros mais antigos (fabricados a partir de 2009). Enquanto no Uber, o máximo é de 10 anos de fabricação.
De acordo com a Indriver, a plataforma já está presente em 614 cidades do mundo, em 47 países diferentes. Desde sua criação, foram 2 bilhões de viagens e 175 milhões de apps instalados. A empresa chegou no Brasil em 2018 e está presente nos seguintes municípios:
- Anápolis (GO)
- Aracaju (SE)
- Belém (PA)
- Belo Horizonte (MG)
- Boa Vista (RR)
- Brasília (DF)
- Campo Grande (MS)
- Caruaru (PE)
- Cuiabá (MT)
- Curitiba (PR)
- Feira de Santana (BA)
- Florianópolis (SC)
- Fortaleza (CE)
- Goiânia (GO)
- João Pessoa (PB)
- Juiz de Fora (MG)
- Londrina (PR)
- Macapá (AP)
- Manaus (AM)
- Natal (RN)
- Palmas (TO)
- Pelotas (RS)
- Porto Alegre (RS)
- Porto Velho (RO)
- Recife (PE)
- Ribeirão Preto (SP)
- Ribeirão Preto (SP)
- Rio Branco (AC)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Salvador (BA)
- Santos (SP)
- São José do Rio Preto (SP)
- São José dos Campos (SP)
- São Luís (MA)
- São Paulo (SP)
- Sorocaba (SP)
- Teresina (PI)
- Vitória (ES)
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.