Quem é você no trânsito brasileiro: o motorista de carro ou o piloto de moto? Veja qual a opção mais econômica com a recente alta dos combustíveis.
Carro ou moto: o que compensa mais?
Desde que os veículos como carro e moto passaram a conviver nas ruas brasileiras (e mundiais), avistamos diferentes perfis de condutores pelos mais variados motivos.
Há quem prefira os carros por conta da segurança e até mesmo pela capacidade de mais espaço e conforto aos ocupantes.
Enquanto isso, os simpatizantes das motocicletas geralmente possuem perfil mais aventureiro e costumam prezar pelo dinamismo que o veículo menor traz, principalmente em cidades com grande fluxo de automóveis.
Seja qual for a sua preferência, uma coisa é igual para condutores de carros ou motos, ambos têm que ser abastecidos, quando falamos da grande parcela de veículos a combustão no país.
E é justamente neste ponto que muita gente opta por um ou outro meio de locomoção…
Alta dos combustíveis pode ser critério de desempate
Vamos supor que você seja um condutor habilitado nas categorias A e B da Carteira Nacional de Habilitação.
Com esses dois tipos de CNH é possível, consequentemente, conduzir carros ou motos, e dessa forma, escolher por um ou outro veículo.
Ainda neste mesmo exercício de imaginação, caso você seja a pessoa mais indecisa do mundo, um fator pode ‘’desempatar’’ essa disputa: o preço dos combustíveis, ou melhor, a alta deles.
Esse é o cenário atual do Brasil, após recentes altas nos combustíveis que podem definir qual o melhor transporte individual para muitos objetivamente pela economia que um veículo tem em relação ao outro.
Moto gasta 3 vezes menos
Quem costuma fazer contas no dia a dia com relação aos custos de deslocamentos com veículos particulares sabe que a moto gasta menos do que o carro em questão de consumo de combustível.
Mais do que isso, uma moto popular como a campeã de vendas Honda CG 160 tem como custo médio para encher o tanque (com etanol), um valor na casa dos R$ 67 e um consumo de 35 km/l em média.
Por sua vez, o Renault Kwid, provavelmente o carro mais econômico do país, gasta cerca de R$ 223 para encher o tanque, com uma autonomia em média de 10,9 km/l.
A comparação leva em conta o preço médio do litro do etanol de R$ 4,29, praticado em Curitiba, no Paraná.
Assim, comparando dois modelos populares em suas categorias, a balança fica muito mais favorável às motos, três vezes mais econômicas neste caso.
Como melhorar o consumo de combustível?
De acordo com Rodrigo Massalak, mecânico da rede de concessionárias de motos Blokton, algumas atitudes podem melhorar ainda mais o consumo de combustível nas motocicletas, como não frear bruscamente:
“Ao frear bruscamente, o piloto costuma acelerar mais forte para recuperar a velocidade, aumentando o consumo”, explica Rodrigo.
Outras dicas para maior economia segundo o especialista são: usar a marcha adequada e calibrar os pneus periodicamente de acordo com os padrões estabelecidos no manual do veículo.
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