O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) assinou, na última terça-feira (14), um acordo de cooperação técnica para redução de suas emissões de gás carbônico (CO2), um dos gases do efeito estufa. O acerto, fechado com o Future Carbon Group, que trabalha com créditos de carbono, e a Rede Brasil de Pacto Global da Organizações das Nações Unidas (ONU), tem por objetivo mapear as emissões atuais para tornar neutra a emissão de carbono do conselho.
Saiba como o CNMP pretende neutralizar suas emissões de carbono
O termo de parceria prevê a elaboração do inventário de emissões do CNMP, que visa quantificar as fontes de emissão de gases de efeito estufa, permitindo ao conselho conhecer e avaliar como as suas atividades institucionais impactam o meio ambiente, e identificar estratégias para contribuir no combate às mudanças climáticas.
Na avaliação do procurador-geral da República Augusto Aras, que é o presidente do CNMP, o acordo vai auxiliar na promoção de soluções para os problemas ambientais, com o uso ampliado de tecnologia. Aras lembra ainda que uma das funções do Ministério Público é justamente a defesa do meio ambiente.
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“A parceria ajudará a fortalecer a confiança dos cidadãos nas duas instituições que trabalharão juntas para garantir que o desenvolvimento econômico e social seja realizado de forma equilibrada e sustentável, preservando os recursos naturais e promovendo uma vida digna aos cidadãos” afirma Aras.
Para o representante do Future Carbon Group, Fábio Galindo, a iniciativa desperta o interesse de outros órgãos no debate da descarbonização.
“Isso engaja órgãos públicos na agenda carbono zero e revela uma forte tendência do Ministério Público brasileiro em se engajar na construção de uma economia de baixo carbono, cobrando e fiscalizando os planos de descarbonização de empresas e setores da economia do país, para que estejam em compliance ambiental”, destaca.
Com informações da Agência Brasil.