Em uma notícia que traz alívio e esperança para os trabalhadores da região, os metalúrgicos da GM (General Motors) em São José dos Campos aprovaram, em assembleia realizada nesta terça-feira (27/09), um acordo que prevê novas contratações.
A decisão marca uma virada positiva na fábrica, que nos últimos anos enfrentou desafios, como greves e demissões.
Metalúrgicos da GM aprovam acordo e novas contratações
Conforme já tínhamos noticiado, a GM planejava contratar cerca de 200 novos funcionários, mas precisava do aval do Sindicato dos Metalúrgicos da região, o que ocorreu nesta manhã de terça-feira.
As contratações começam em outubro e visam fortalecer a produção na unidade, que vai reabrir o segundo de operações, suspenso desde outubro de 2023.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos deve se reunir nos próximos dias com os trabalhadores em assembleia para discutir alguns tópicos a respeito das contratações.
A princípio, os contratos terão prazo de validade de um ano, com previsão de prorrogação por mais um ano. Durante este período, os funcionários contratados terão os mesmos direitos dos colaboradores que já atuam na empresa, como salário equiparado, décimo terceiro e demais benefícios.
“A abertura de mais postos de trabalho e do segundo turno na linha de produção da S10 é essencial para impulsionar o emprego e fortalecer a economia local. Essa é uma bandeira que o Sindicato sempre defendeu”, declarou o secretário-geral do Sindicato, Renato Almeida.
Um novo capítulo
Os novos contratos visam atender a demanda crescente por veículos da GM, tanto no mercado interno, quanto externo, visto que a S-10 é um produto global da marca exportado para toda a América Latina.
A aprovação do acordo para as novas contratações representa um importante avanço após um período marcado por instabilidades
Em maio, a GM iniciou o processo de demissões na fábrica de São José dos Campos alegando que os desligamentos eram necessários para a adequação do quadro de funcionários, anunciados em outubro de 2023.
Em nota, a empresa informou que as dispensas foram discutidas com os trabalhadores, o que inclui acordo de demissão voluntária.
“A medida foi necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, diz a nota.
Na ocasião, 50 colaboradores foram desligados por telegrama, o que ocasionou paralisações e protestos por parte dos metalúrgicos.
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