Mercedes-Benz desmente boatos sobre uso de motores da BMW
A Mercedes-Benz desmentiu rumores de que usaria motores da BMW em seus veículos. Entenda o que o Diretor de Tecnologia da montadora disse sobre a especulação e por que a Mercedes não precisa da ajuda da rival.
Uma notícia publicada pela revista Autocar gerou grande repercussão: a Mercedes-Benz estaria em negociações com a BMW para usar os motores turbo de quatro cilindros de 2.0 litros da rival em diversos modelos, do compacto Classe CLA aos maiores como o Classe E. O relatório sugeria, inclusive, que as duas gigantes alemãs poderiam construir uma fábrica de motores compartilhada nos EUA.
Mercedes-Benz desmente boatos sobre uso de motores da BMW
No entanto, a Mercedes-Benz veio a público para esclarecer a situação. Em um evento automotivo em Munique, Markus Schaefer, Diretor de Tecnologia do Grupo Mercedes-Benz, foi questionado pelo portal Motor1 sobre os rumores. A resposta foi direta: “Não há verdade nisso”.
Schaefer explicou que a Mercedes desenvolveu a sua própria família de motores modulares, a FAME (Family of Modular Engines), que já atende a todas as regulamentações de emissões futuras, incluindo as normas da União Europeia, China e Estados Unidos.

Parceria negada, mas por quê?
O relatório original da Autocar, que citava fontes próximas à Mercedes, indicava que a montadora alemã estaria considerando o motor BMW B48 para evitar os custos de desenvolvimento e ter acesso a um motor que já estaria em conformidade com as futuras regras de emissões Euro 7 e que poderia ser usado em modelos híbridos plug-in.
Essa especulação surgiu após a Mercedes-Benz enfrentar dificuldades com suas vendas de veículos elétricos nos EUA em 2024, o que a levou a suspender temporariamente os pedidos de alguns de seus modelos elétricos.
Apesar da parceria negada, o caso levanta questões sobre os desafios que as montadoras enfrentam na transição para a eletrificação e as estratégias que podem adotar para se manterem competitivas.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.