A Mercedes-Benz inovou ao realizar o famoso crash test através de um Raio-X pela primeira vez. Confira!
Crash test da Mercedes com Raio-X
Os crash tests são famosas simulações que as montadoras do mundo todo fazem como prova da resistência de seus veículos, porém, dessa vez, a Mercedes-Benz inovou, ao realizar o testes de impacto pela primeira vez com o Raio-X.
O inédito teste de colisão foi realizado em parceria com o EMI (Instituto Ernst Mach), na cidade de Freiburg, no sudoeste da Alemanha.
A simulação com uso do Raio-X permitiu que todas as estruturas do veículo e dos bonecos que representam ocupantes reais, ficassem visíveis com até 1.000 imagens nítidas criadas por segundo.
Esse é o primeiro teste do mundo com a tecnologia, utilizando um veículo real.
Raio-X nos estudos automotivos
O principal legado que os testes inovadores com uso de Raio-X trouxeram foi que a tecnologia de alta velocidade pode ser usada para visualizar processos de deformação interna altamente dinâmicos.
Deformações anteriormente invisíveis e seus processos exatos tornam-se transparentes através do mecanismo, o que pode aperfeiçoar os resultados com relação a segurança dos veículos.
Após a simulação de impacto no crash test, foram geradas inúmeras imagens de alta resolução que permitem análise extremamente precisa sobre a estrutura dos automóveis.
As propriedades do Raio-X possibilitam registrar processos de deformação dos materiais sem desfoque de movimento.
Durante o teste de colisão, os feixes passam pelo veículo e pelos dummies (bonecos que representam ocupantes humanos), possibilitando observar detalhadamente como o tórax do Dummy é pressionado ou como um componente é deformado.
Evolução da tecnologia Raio-X
A utilização da tecnologia avançada de Raio-X nos estudos de impactos veiculares complementa o período de anos de estudo da Mercedes-Benz acerca do recurso.
Segundo a montadora alemã, o fator decisivo para o avanço foi o uso de um acelerador linear com tecnologia de 1 kHz como fonte de radiação.
O dispositivo, muito mais poderoso do que os flashes de Raio-X usados anteriormente, possui fótons do acelerador linear de até nove mega elétrons.
Além disso, o Raio-X com a tecnologia garimpada pode emitir até 1.000 imagens por segundo, cerca de 1.000 vezes mais do que com procedimentos de Raio-X convencionais.
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