Jeep Commander 2022: motivos para comprar e não comprar

A Jeep aumentou a quantidade de SUVs fabricados no Brasil em 2021. O Commander é um SUV que tem espaço para sete passageiros e é vendido em quatro versões diferentes. O Jeep Commander 2022 pode oferecer vários atributos interessantes e que podem ser decisivos na hora da compra. Mas também há alguns pontos negativos.

Jeep Commander 2022
O Jeep Commander é vendido em quatro versões diferentes (Foto: Divulgação/Jeep)

Veja aqui alguns pontos positivos e negativos do Jeep Commander 2022

Do mesmo modo que acontece com o Renegade e o Compass, este modelo é fabricado na cidade de Goiana-PE. A marca norte-americana, que pertence à Stellantis, ainda comercializa por aqui o Grand Cherokee e Wrangler. Além disso, a Jeep anunciou recentemente a chegada da picape Gladiator.

O Commander faz parte de uma categoria um pouco acima dos SUVs médios. Hoje, o carro pode concorrer tanto com o Caoa Chery Tiggo 8 quando com a Toyota SW4. Na linha 2022, este utilitário esportivo pode ser encontrado em quatro opções de acabamento diferentes e os preços partem de R$ 229.740.

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Este carro possui alguns pontos positivos interessantes. No entanto, há também pontos que deixam a desejar.

Pontos positivos

Espaço interno e porta-malas

Jeep Commander (Foto: Divulgação/Jeep)

Normalmente, a pessoa que procura por um SUV de sete lugares busca encontrar um bom espaço interno. O Jeep Commander 2022 cumpre bem esta função. Este carro possui um entre-eixos de 2.794 mm. Isso significa que pode levar cinco ou sete passageiros com conforto. Além disso, este veículo possui um bom porta-malas.

Com os cinco bancos levantados, o bagageiro fica com um espaço de 661 litros. Agora, com a terceira fileira levantada, o número cai para 233 litros. Na mesma condição, o Caoa Chery Tiggo 8, por exemplo, tem espaço para 193 litros.

Lista de equipamentos

Jeep Commander (Foto: Divulgação/Jeep)

Atualmente, o Commander pode ser encontrado em quatro versões diferentes. A mais barata, que chama Limited T270, custa a partir de R$ 229.740. Esta versão pode ser uma boa opção por ter vários equipamentos. A central multimídia de 10,1 polegadas traz Adventure Intelligence, por exemplo.

Já a conexão com o Android Auto e com o Apple CarPlay pode ser feita sem a necessidade de fios.

O carro ainda vem com câmera de estacionamento traseira, sensor de chuva, aviso de colisão frontal, controle de estabilidade, ar-condicionado dual zone, Jeep Traction Control+, faróis Full LED, bancos premium em couro, detalhes em suede, sete airbags, aviso de mudança de faixas, direção elétrica, sensores de estacionamento e entre outros.

As outras versões também podem oferecer itens interessantes. Dentre eles, é possível destacar o teto solar panorâmico, o sistema de som premium (Harman Kardon) e entre outros.

Desempenho com um motor 2.0 Turbodiesel

Jeep Commander 2022
Jeep Commander (Foto: Divulgação/Jeep)

A Jeep escalou dois motores para fazerem parte da linha do Commander. Um destes propulsores é o 2.0 Turbodiesel, que pode produzir uma potência máxima de 170 cv e um torque máximo de 38,7 kgfm. A transmissão é uma automática de nove marchas. No caso, as versões equipadas com este motor ainda contam com tração 4×4.

De acordo com a marca, o SUV pode acelerar de 0 a 100 km/h em 11,6 segundos. Enquanto isso, a velocidade máxima é de 197 km/h.

Preços das revisões

Jeep Commander (Foto: Divulgação/Jeep)

Os custos de manutenção também são levados em consideração por muitos compradores. No caso do Jeep Commander 2022, este pode ser considerado um ponto positivo. Veja abaixo os preços das revisões de um Commander Limited T270 fabricado em 2022:

  • 1ª revisão = R$ 669,00
  • 2ª revisão= R$ 768,00
  • 3ª revisão = R$ 857,00
  • 4º revisão = R$ 795,00
  • 5º revisão = R$ 1.297,00
  • 6ª revisão = R$ 983,00

Pontos negativos

Não é o SUV de sete lugares mais barato

Jeep Commander (Foto: Divulgação/Jeep)

Entretanto, o Jeep Commander também possui alguns pontos negativos. O fato de ter um concorrente mais barato pode ser um obstáculo. Trata-se do Caoa Chery Tiggo 8, que custa a partir de R$ 201.070. O carro também tem capacidade para sete passageiros e se destaca pelo pacote de equipamentos.

Este carro vem de série com ar-condicionado dual zone, sensores de estacionamento, teto solar panorâmico, seis airbags, central multimídia de 10,25 polegadas, painel de instrumentos de 12,3 polegadas e entre outros itens.

Lembrando que neste mês começam as entregas do Tiggo 8 PRO Plug-in Hybrid (R$ 279.990), que não será mais barato que um Commander “básico”, mas pode incomodar as outras versões.

Problemas de visibilidade

Jeep Commander 2022 (Foto: Divulgação/Jeep)

Uma das vantagens do Commander é ter espaço para sete passageiros. No entanto, isso pode ser um problema para quem dirige. Isso porque a visibilidade traseira pode ser comprometida por conta dos bancos. É possível ver na imagem acima que quando todos os bancos estão levantados, o vidro traseiro acaba sendo quase que totalmente coberto pelos assentos.

Desempenho do motor 1.3 Turbo Flex

Jeep Commander (Foto: Divulgação/Jeep)

O desempenho do motor 1.3 Turbo Flex do Commander também entra para a lista. Este motor pode produzir uma potência máxima de 185 cv e um torque máximo de 27,5 kgfm. Isso pode ser pouco, visto que o carro pesa 1.685 kg. Segundo a marca, o 0 a 100 km/h do SUV é de 9,5 segundos (etanol) ou 10,4 segundos (gasolina).

Mas a situação pode mudar. De acordo com a revista Quatro Rodas, o carro pode usar em breve um motor 2.0 Turbo Flex, que pode gerar algo próximo de 240 cv. Já o torque máximo pode ser de cerca de 40 kgfm. Estas mudanças podem chegar até 2024.

Consumo com o motor 1.3 Turbo Flex

Jeep Commander (Foto: Divulgação/Jeep)

Por fim, falaremos do consumo do carro em sua versão bicombustível. O Jeep Commander Limted T270, por exemplo, pode rodar 9,8 km/l (gasolina) e 6,9 km/l (etanol) na cidade. Enquanto isso, em trechos de estrada, o modelo pode rodar 11,8 km/l (gasolina) e 8,3 km/l (etanol).

Pedro Giordan
Pedro GiordanJornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.
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