iFood viabiliza primeira moto elétrica para entregadores; conheça modelo 

O iFood anunciou o lançamento oficial da primeira moto elétrica, a EVS Work iFood, voltada aos entregadores no Brasil como uma nova opção de mobilidade que traz economia significativa aos parceiros e também uma solução menos poluente.

Todo o projeto foi desenvolvido e realizado em conjunto com a startup de tecnologia e fabricante de motos Voltz, que viabilizou os testes com um modelo para entregas com estações de troca de bateria. Saiba mais!

iFood viabiliza primeira moto elétrica para entregadores do país e anuncia modelo exclusivo

Nessa parceria, os entregadores pagam pela moto o valor reduzido de R$ 9.990,90 – uma redução de R$ 2 mil em relação ao preço cheio de R$ 11.990,90 – e têm acesso a condições especiais na assinatura do sistema de troca de baterias, cuja expansão a Creditas (investidora na Voltz) está financiando.

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O banco BV e a Ipiranga também participam do projeto para oferecer aos entregadores uma solução de mobilidade mais barata e sustentável. O iFood e o banco BV formalizaram uma parceria  para oferecer acesso a uma linha de financiamento com condições especiais para viabilizar a aquisição das motos elétricas.

“Nossa iniciativa tem como base pensar em vantagens para o entregador e ao meio ambiente. É de extrema importância que as empresas com propósitos comuns, promovam a sustentabilidade nos negócios e no ecossistema. Esse tipo de união, de fato, viabiliza as mudanças necessárias para uma sociedade melhor” ressalta André Borges, chefe de sustentabilidade do iFood.

Saiba mais sobre a EVS Work iFood

Entregadores do iFood terão condições especiais para a compra da moto elétrica (Foto: Divulgação/iFood)

A moto oferecida nesse projeto é uma versão simplificada da Voltz EVS Work, que tem velocidade máxima limitada a 120 km/h e opera com até duas baterias de lítio removíveis de 72V, aptas a recarregamento em uma tomada comum residencial. Para o público geral, a Voltz EVS Work está disponível para compra por R$ 16.490 no site da fabricante, na versão equipada com bateria única. 

A iFood reporta que, após a realização de testes na cidade de São Paulo com 30 entregadores da plataforma, foi convencida de que a troca de um modal a combustão por um elétrico gera uma redução real de custos para a realização das entregas. Por exemplo, um entregador que percorre 3.000 km por mês tem custo mensal em torno de R$ 610 de combustível (considerando o litro a R$ 7,10). 

Com a moto elétrica, esse custo vira um valor fixo, levando em conta o sistema de troca de bateria desenvolvido no projeto, gerando uma economia de mais de 60% para o entregador somente em combustível. Considerando ainda a manutenção do veículo, o valor mensal de gastos com a moto chega a cair, em média, 70%. 

Como funciona o sistema compartilhado de baterias

O sistema compartilhado de baterias é uma opção aos entregadores para que não se preocupem com a recarga. Estarão disponíveis planos de assinatura que variam de R$ 129 por mês para quem roda até 2 mil km a R$ 319 para quilometragem e trocas ilimitadas. 

Assim, os entregadores fazem a troca de baterias descarregadas por outras carregadas de forma rápida e simples. Mas a moto também vem com um carregador de bateria com o qual é possível recarregar em qualquer tomada.

A autonomia da moto com duas baterias é de até 180 quilômetros, o que dá para garantir uma ampla circulação. Além disso, os entregadores não precisam se preocupar com interrupções para recarga ao utilizar os pontos de troca de bateria, distribuídos em postos Ipiranga da cidade de São Paulo. 

O projeto está sendo implementado de forma piloto em São Paulo e, nessa primeira fase, serão instaladas 100 estações de troca rápida de bateria em bairros com grande concentração de restaurantes e lanchonetes, como Lapa, República, Consolação, Pinheiros, Jardins, Paulista, Aclimação, Moema, Itaim Bibi, entre outros. 

Nesse conceito, o usuário não tem a posse da bateria – ele a usa como serviço (battery as a service) em uma rede de estações de troca rápida. No momento, a Ipiranga já tem 33 estações de troca em 19 postos na capital paulista.

“Nossa meta é fazer com que 50% das entregas do iFood sejam realizadas por veículos que não utilizam combustíveis fósseis, até 2025. É um ganho para o entregador, para o meio ambiente e toda a sociedade”, afirma André Borges, líder de sustentabilidade do iFood.

Paulo Silveira Lima
Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.
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