Hyundai quer investir US$ 55 bilhões nos EUA mesmo após prisões em fábrica
A Hyundai Motor Group investe US$ 55 bilhões nos EUA para expansão, mas enfrenta um incidente grave: a prisão de cerca de 500 imigrantes em sua fábrica na Geórgia. Saiba mais sobre o caso e seu impacto nos planos da montadora.
A Hyundai Motor Group, a terceira maior montadora do mundo, anunciou recentemente um ambicioso plano de expansão de US$ 55 bilhões nos Estados Unidos.
Hyundai quer investir US$ 55 bilhões nos EUA mesmo após prisões em fábrica
O objetivo é fortalecer sua presença no mercado em todo o continente e atender à crescente demanda por veículos eletrificados. Essa estratégia inclui a produção local de 80% dos veículos do grupo até 2030, com foco na fábrica de Meta, na Geórgia.
O plano prevê um investimento de US$ 2,7 bilhões para expandir a fábrica, que atualmente opera com capacidade para 500 mil veículos por ano. A ideia é diversificar a produção para incluir modelos híbridos, além dos elétricos, como resposta à recente desaceleração na demanda por veículos totalmente elétricos.
O complexo também fabricará uma nova geração de baterias, com promessas de redução de custos e aumento de eficiência.
Prisões em massa na fábrica da Hyundai na Geórgia geram tensão diplomática
Em meio a esse cenário de crescimento e investimento, a Hyundai enfrentou um grave incidente que pode gerar impactos negativos em seus planos.
Em setembro de 2025, uma operação de imigração resultou na prisão de cerca de 500 imigrantes, a maioria sul-coreanos, que trabalhavam na fábrica de baterias em Savannah, Geórgia, para a Hyundai ou seus subcontratados.
A ação gerou tensão diplomática com a Coreia do Sul, que imediatamente criou uma força-tarefa para defender os direitos de seus cidadãos. A repercussão do incidente lança luz sobre as políticas de imigração nos EUA e levanta questionamentos sobre as práticas de contratação e as condições de trabalho na cadeia de suprimentos da montadora.
Acha que o incidente pode prejudicar os planos de expansão da montadora nos EUA? Deixe seu comentário!
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.