Honda CB 600F Hornet lidera motos mais buscadas em plataforma 

Os modelos CB 600F Hornet, CG 160 Fan e PCX – todos fabricados no Brasil pela montadora japonesa de motos Honda – foram os mais procurados pelos consumidores brasileiros da plataforma Webmotors nos meses de junho, julho e agosto de 2022.

A seguir, trazemos o ranking com os dez modelos, incluindo motos 0km e usadas, mais buscados no portal de negócios do setor automotivo Webmotors, no período.

Confira o ranking liderado pela Honda CB 600F Hornet

Honda CG 160 Fan ficou com o segundo lugar do ranking de motos mais buscadas (Foto: Divulgação/Honda)

No ranking os modelos usados mais buscados, a Honda ocupa todo o top 3, com a 600F Hornet no primeiro posto e os modelos CG 160 Fan e CG 160 Titan na sequência. Já em relação à procura por uma moto zero quilômetro, a Yamaha se destaca com a XTZ 250 Lander, que promete durabilidade e economia aos usuários.

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Durante os três meses analisados, o interesse por motos foi responsável por mais de 700 mil visitas ao site e cerca de 930 mil no aplicativo da Webmotors. Somente os modelos da Honda obtiveram em torno de 300 mil visitas aos anúncios da plataforma e 250 mil no app.

Veja, a seguir, o ranking de junho a agosto:

  1. Honda CB 600F Hornet (naked)
  2. Honda CG 160 Fan (street)
  3. Honda PCX (scooter)
  4. Yamaha NMAX 160 ABS (scooter)
  5. Honda XRE 300 (trail)
  6. Yamanha XTZ 250 Lander (trail)
  7. BMW G310 GS (trail)
  8. Harley Davidson Sportster Iron 883 (custom)
  9. Honda CB 300R (naked)
  10. BMW S 1000 RR (roadster)

Conheça a história da CB 600F Hornet

Primeira geração da Honda CB 600F Hornet alcançou sucesso instantâneo (Foto: Divulgação/Honda)

Lançada em 2004 (já como modelo 2005) e produzida até 2014 (modelo 2015), a Honda CB 600F Hornet foi um sucesso imediato de vendas.

Os fãs de superesportivas se impressionaram com o desempenho da Hornet, que entregava velocidade máxima de mais de 200 km/h.  Outras pessoas foram atraídas pelo design agressivo da naked. A ponteira do escape alta, saindo à direita da rabeta, chamava a atenção tanto pela beleza quanto pelo som característico.

Todo o conjunto era muito bem acertado, com destaque para o motor herdado da CBR 600RR. O propulsor desenvolvia 96,5 cv de potência máxima no modelo 2004, desempenho que quase ao dobro da CB 500, outro grande sucesso da montadora japonesa.

A Honda CB 600F Hornet é uma moto bastante ágil e fácil de pilotar – e, à época tinha um preço menor do que os de suas principais concorrentes. O consumo combustível, relativamente baixo para uma moto de sua potência, era um outro atrativo.

A segunda geração da Honda CB 600F Hornet foi lançada em 2008, trazendo diversas novidades.

Honda CB 600F Hornet da segunda geração (Foto: Divulgação/Honda)

Com a troca dos carburadores pela injeção eletrônica PGM-FI, a potência máxima saltou para 102 cv. A moto também ficou 5 kg mais leve, com o uso do alumínio no chassi, substituindo o aço. A suspensão dianteira passou a ser invertida e o sistemas de frenagem com ABS era oferecido como opcional.

O design ficou ainda mais agressivo com as novas linhas na carenagem, o conjunto óptico dianteiro e o escape 4 em 1 que saía por baixo do motor.

A terceira geração foi lançada em 2011, já como modelo 2012. A base da versão anterior quase não foi alterada, ao contrário do design. Suas linhas ficaram mais sóbrias, com forte inspiração na Honda CB 1000R. O painel se deslocou para junto do farol dianteiro, enquanto a traseira ficou mais fina e as alças para o garupa foram retiradas. A potência foi mantida em 102 cv.

Honda CB 1000R 2011 (Foto: Divulgação/Honda)

De 2004 até 2014, foram vendidas quase 48 mil unidades da Honda CB 600F Hornet. Em 2009, foram mais de 6 mil novas unidade. Então, o Brasil era o país que mais vendia Hornets em todo o mundo. Naquele ano, o modelo 0km custava pouco mais de R$ 33 mil nas concessionárias da marca.

Até hoje, a Honda CB 600F Hornet é muito procurada por fãs de velocidade e colecionadores, o que faz com que a moto mantenha um alto valor de revenda.

Paulo Silveira Lima
Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.
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